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No próximo dia 20 de abril, especialistas se reunirão na USP para discutir uma série de aspectos relacionados a Encefalite Espongiforme Bovina (Bse), a popular doença da vaca louca, como formas de transmissão, grupos de risco e medidas preventivas. |
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USP assina intercâmbio científico e tecnológico
com universidade alemã
Especialista dá palestra sobre zoneamento ecológico-econômico
no IGc
FAU promove seminário para discutir a mestiçagem
na interpretação do Brasil
Simpósio discutirá doença da vaca louca
André Chaves de Melo
No próximo dia 20
de abril, a Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos
(SBCTA) e a Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da
USP de Pirassununga realizam o simpósio A Indústria de Produtos
Cárneos e a Encefalite Espongiforme Bovina (Bse), enfermidade popularmente
conhecida como Doença da Vaca Louca. "Nosso objetivo é esclarecer
as pessoas que trabalham na indústria da carne, em órgãos
de fiscalização especializados, no comércio atacadista
e varejista e os consumidores de uma maneira geral sobre as formas de transmissão
da doença dos bovinos para os seres humanos", afirma Paulo J. A.
Sobral, coordenador da iniciativa, diretor da SBCTA e professor da FZEA.
"Estamos aproveitando esse momento gerado pelas acusações
canadenses, já comprovadamente infundadas, de que o rebanho brasileiro
estaria contaminado por essa doença, para discutir uma série
de aspectos relacionados ao problema, mas ainda pouco explorados, como
o fato de que os funcionários dos grandes frigoríficos formam
o grupo com maior fator de risco de contrair a doença".
Para Sobral, existem duas
formas de se contrair a doença: comendo a carne contaminada ou herdando
a doença do pai ou da mãe, previamente contaminados. "O mal
é causado por uma proteína que se aloja e passa a se duplicar
no colágeno dos ossos, músculos e outros tecidos do animal,
e não por um vírus ou bactéria, como muitas pessoas
pensam", explica. "E o pior é que os métodos tradicionais
de esterilização não conseguem eliminá-la,
o que explica os bloqueios de grandes regiões da Europa, os sacrifícios
de rebanhos inteiros e a proibição do consumo da carne, gelatina
e ração feita com farinha de ossos como alternativas para
se controlar a doença."
Outro fator que dificulta
a aplicação de medidas preventivas é que a doença,
muitas vezes, demora alguns anos para se manifestar, ficando incubada.
"Isso possibilita que um maior número de pessoas seja contaminada,
sem que as autoridades tenham como diagnosticar antecipadamente o problema",
alerta Sobral. "No caso da União Européia, a integração
e o fim das barreiras alfandegárias entre os países-membros
acabaram diminuindo a fiscalização, o que permitiu o alastramento
da doença".
Segundo o pesquisador, o
perigo do rebanho brasileiro ser contaminado existe, mas é muito
pequena a probabilidade disso acontecer, pois importamos poucos derivados
de carne. "Além disso, as matrizes trazidas do exterior para melhorar
nosso rebanho são todas registradas, o que pode facilitar uma rápida
ação, se necessária, de controle e prevenção".
As inscrições
deverão ser feitas diretamente na sede da SBCTA ou por telefone.
As taxas são de R$ 350,00 para profissionais sócios da SBCTA;
R$ 450,00 para profissionais não sócios; R$ 150,00 para estudantes
sócios da sociedade e R$ 250,00 para estudantes não sócios.
O evento será realizado
no Auditório da Faculdade de Economia, Administração
e Contabilidade (FEA/USP), que fica na Av. Prof. Luciano Gualberto, 908,
Cidade Universitária, São Paulo, SP.
Mais informações:
(
(0XX19) 561-2044/2385, com o professor Paulo J. A. Sobral ou (0XX19) 3243-4635
(SBCTA).
USP assina Protocolo de Intenções com universidade alemã
Pais de Adolescentes
O Centro de Estudos do Crescimento
e Desenvolvimento Humano (CDH) da Faculdade de Saúde Pública
(FSP) da USP realiza, entre 9 e 25 de abril, encontros onde serão
abordadas as vivências dos participantes frente às questões
adolescentes como: sexualidade, amizades, drogas, depressão, consumismo,
autoridade, envelhecimento e família. As inscrições
poderão ser feitas de 2 a 9 de abril, das 14 às 17 horas,
no Centro de Educação Permanente (CEP), na Avenida Doutor
Arnaldo, 715. O valor do curso é de R$ 120,00 e será fornecido
certificado.
Mais informações:
(
(0XX11) 3066-7795/7702.
Zoneamento Ecológico-Econômico
O Instituto de Geociências
promove na quinta-feira (05), às 10 horas, palestra com o geólogo
Valter José Marques, que coordena o desenvolvimento de metodologias
para Zoneamento Ecológico Econômico no consórcio ZEE
Brasil: CPRM/Embrapa/IBGE/IPEA. O consórcio executa o Macrozoneamento
Federal e apóia os zoneamentos regionais. A palestra acontece no
Salão Nobre do Instituto de Geociências, que fica na Rua do
Lago, 562, na Cidade Universitária.
Mais informações:
(
(0XX11) 3091-3958
Mestiçagem no Brasil
Amanhã (03) às
17 horas ocorre o seminário A mestiçagem nas interpretações
do Brasil, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP.O palestrante
será Omar Ribeiro Thomaz, professor de Antropologia da Unicamp.
O evento ocorre no anfiteatro da FAU, que fica na Rua do Lago, 876.
Mais informações:
(
(0XX11) 3091-4801.
Escola Politécnica
Mestrado
Descolamentos dos revestimentos
cerâmicos de fachada na cidade do Recife. Angelo Just da Costa
e Silva. Dia 4/04, 14h.
Contribuição
ao estudo do corte de rochas por jato d'água abrasivo. Carlos
Tadeu Iauand. Dia 4/04, 14h.
Mais informações:
(
(0XX11) 3091-5443.
Faculdade de Saúde Pública
Mestrado
Conhecimento sobre tuberculose
entre professores de ciências do ensino fundamental do Município
de São Paulo. Letícia Chamy Farkuh. Dia 04/04, às
9h.
Mais informações:
(
(0XX11) 3066-7739.
Instituto de Ciências Matemáticas e da
Computação de São Carlos
Mestrado
Aplicação
em um processo de avaliação de usabilidade em uma ferramenta
de suporte à escrita técnica em inglês. Íris
Fabiana de Barcelos. Dia 04/04.
Mais informações:
(
(0XX16) 273- 9638.
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Agência USP de Notícias - Divisão
de Informação, Documentação e Serviços
Online
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