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Professor da Faculdade de Medicina alerta os praticantes do ecoturismo sobre os riscos de contaminação da Hepatite A. A recomendação é que os ecoturistas, antes de realizar suas expedições, sejam vacinados contra a doença. |
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Especialistas discutem câncer e genoma em simpósio
em Ribeirão Preto
FFLCH abre inscrições para cursos de
especialização em inglês
Ribeirão tem curso de hipnose para profissionais
da saúde
Prática do ecoturismo aumenta risco de contração da Hepatite A
Cauê Muraro
Nos últimos anos tornou-se
cada vez mais comum a prática de um novo tipo de atividade turística,
o ecoturismo, que consiste na visita à lugares muitas vezes inexplorados
e com recursos naturais praticamente intactos. Mas atrás destas
paisagens de privilegiada beleza natural pode se encontrar um inimigo bastante
incoveniente: o vírus da hepatite A. "A contaminação
normalmente ocorre após a ingestão de água ou alimentos
contaminados e os locais que recebem os praticantes do ecoturismo muitas
vezes não têm sistema de tratamento de esgoto, ou mesmo utilizam
fossas sépticas, como é o caso de zonas costeiras por exemplo",
diz o professor Roberto Foccacia, livre docente pela Faculdade de Medicina
da USP, que coordena o Grupo de Hepatites Virais do Instituto de Infectologia
do Hospital Emílio Ribas.
A hepatite A não
é uma doença grave. Nos adultos, justamente a faixa etária
que mais pratica o ecoturismo, ela se revela mais danosa, mas em poucos
casos acarreta maiores problemas. "O tratamento é bastante eficaz,
mas nem por isso o praticante de ecoturismo deve desprezar a vacina. Ela
é muito mais fácil e barata do que o tratamento", afirma
Focaccia. Deve-se, portanto, considerar a relação custo-benefício
entre a vacinação e o tratamento. "Além de trazer
os custos normais, gastos com exames e consultas, o período do tratamento
pode privar o indivíduo do trabalho, da escola e de outros deveres
sociais, o que causa um custo até certo ponto elevado. Por isso
que a vacina é a melhor opção" completa o professor.
Mas as pessoas que entram
em contato com o vírus ainda na infância, muito provavelmente
não se contaminarão na fase adulta. Elas sofrem um processo
chamado de "imunização natural", decorrente da própria
exposição ao vírus. Entretanto há um problema
quando se trata dos indivíduos que praticam ecoturismo, porque geralmente
eles não chegam à fase adulta livres do risco da contaminação.
"Normalmente quem pratica o ecoturismo é diferenciado e possui um
nível sócio-econômico mais alto, com acesso a boas
condições de saneamento, educação sanitária
adequada e o hábito de selecionar melhor os seus alimentos", diz
o professor. Essas pessoas se expõem menos ao vírus e, como
mostram os estudos coordenados por Roberto Focaccia, a população
que têm menos anticorpos é a população mais
rica, justamente a que mais pratica o ecoturismo, daí a importância
da vacinação.
Outro aspecto que Focaccia
insiste em ressaltar diz respeito aos locais que recebem os ecoturistas.
Segundo ele, esses lugares não dispõem de saneamento, de
educação sanitária ou boas condições
gerais de higiene, o que aumenta significativamente o risco para os turistas.
"Quando as pessoas vão acampar e, por exemplo, sua água potável
acaba, é muito comum que elas recorram à água do local,
sem saber que ali podem estar vírus transmissores da hepatite A.
O mesmo pode ocorrer no caso dos alimentos."
"Todo esse transtorno poderia
ser evitado caso o indivíduo estivesse vacinado. Por isso é
preciso que ele procure algum centro que disponha da vacina", recomenda
Focaccia. O Programa Nacional de Imunização não contempla
a vacina contra a hepatite A em seu esquema básico, isto é,
no Brasil, ela não é obrigatória e por isso não
se pode encontrá-la nos postos da rede pública. Os interessados,
inclusive aqueles que pretendem praticar ecoturismo, devem procurar um
centro privado que ofereça a vacina, e tomar as medidas necessárias.
O preço médio da vacina é de R$ 80,00.
Mais informações:
(
(0XX11) 3666-2202; E-mail: focaccia@uol.com.br
Especialização em inglês
Estão abertas as
inscrições para o Curso de Especialização
em Língua Inglesa, realizado pela Faculdade de Filosofia, Letras
e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. O Módulo VII (tradução
e versão) acontece entre 7 de maio e 25 de junho, e o módulo
VIII (semântica II - expressões idiomáticas e convencionais)
vai de 9 de maio a 27 de junho.
A inscrição
para os alunos regulares do curso será nos dias 26 e 27 de abril;
para novos alunos, nos dias 2 (professores da rede oficial) e 3 de maio
(professores da rede particular). Há 40 vagas e a taxa é
de R$ 78,00 por módulo, com desconto de 50% para pessoas da terceira
idade e professores (ativos) da rede oficial de ensino, e de 10% para docentes
de faculdades, alunos da FFLCH filiados a seus Centros Acadêmicos
e portadores de certificado de curso de extensão pelo Serviço
de Cultura e Extensão Universitária (SCE) da FFLCH. O SCE
fica no prédio de administração da FFLCH, na Rua do
Lago, 717, Cidade Universitária.
Mais informações:
(
(0XX11) 3091-4645 ou e-mail extensao_fflch@recad.usp.br
Simpósio sobre câncer
Nesta sexta-feira (27) acontece
no campus Ribeirão Preto, a partir das 9h30, o simpósio Câncer:
diagnóstico, prevenção e cura. O evento conta
com alguns dos principais pesquisadores do País na área do
câncer e do genoma, que abordam temas como neoplasias, princípios
básicos e clínicos da prevenção, o projeto
genoma humano do câncer da Fapesp, e tratamento de crianças.
O simpósio terá lugar no Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. As inscrições
custam R$ 40,00 para estudantes e R$ 70,00 para profissionais.
Mais informações:
(
(0XX16) 602-4281/602-4296 ou e-mail goldman@usp.br
Fisiologia do coração
O Departamento de Fisiologia
da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) realiza entre
abril e maio, uma série de palestras com diversos especialistas
nacionais e estrangeiros, que integram o programa da disciplina de pós-graduação
do departamento "Tópicos Avançados de Fisiologia". Nesta
sexta (27), às 16 horas, ocorre a palestra Participação
Relativa dos Transportes de Cálcio no Coração,
com o professor José Wilson Bassani da Unicamp.
Mais informações:
(
(0XX16) 602-3058 ou e-mail silviahc@rfi.fmrp.usp.br
Hipnose
O Centro Médico de
Ribeirão Preto está com inscrições abertas
para o curso de Hipnose, que será realizado em três
finais de semana de 28 de abril a 24 de junho. O evento é dirigido
também para profissionais da saúde que se interessem por
esta técnica, que pode ser aplicada no tratamento de fobias, controle
da dor, ansiedade, auto-estima, partos, cirurgias, doenças agudas
e crônicas, estresse, depressão e relaxamento físico.
Mais informações
: ( (0XX16) 623-1010 ou e-mail hipno@hipno.com.br
Escola Politécnica
Mestrado
Avaliação
da influência da rede de interconexão em um sistema de SW-DSM
para rede de estações de trabalho SMP. Andréa
Massamyi Matsunaga. Dia 26, às 11 horas.
Investigação
da concentração de tensões em furos de chapas ortotrópicos
usando o método da fotoelasticidade de reflexão. Elka
Assayag Cohen. Dia 26, às 9 horas.
Aspectos de projeto de
sistemas de processamento paralelo utilizando tecnologias emergentes de
comunicação. Maurício Ossamu Tsugawa. Dia 26,
às 9 horas.
Mais informações:((0XX11)
3091-5443
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Agência USP de Notícias - Divisão
de Informação, Documentação e Serviços
Online
Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa J, nº 374, conj. 244, São Paulo - SP. Tel.(0xx11) 3091-4411/3091-4691 - Fax: (0xx11) 3091-4476/3091-4689 Home Page: http://www.usp.br/agen/agweb.html E-mail: agenusp@edu.usp.br Diretora da Divisão: Marcia Furtado Avanza (Mtb 11.552) mfrsouza@usp.br Diretor da Agência: Antonio Carlos Quinto (Mtb 15.949) acquinto@usp.br Repórteres: André Chaves de Melo andrecms@usp.br, Roger Pascoal e Valéria Dias valdias@usp.br Estagiários: Bruna Fontes, Cauê Muraro, Júlio Bernardes e Marcelo Gutierres |