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Pesquisa da FEA revela que as empresas ainda não conseguem identificar crimes praticados pelas gerências e diretorias. O estudo revela que as auditorias e os departamentos de controladoria são despreparados para detectar e investigar fraudes. |
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Evento na Faculdade de Educação debate
o Código Florestal
Ecotoxicologia é tema de encontro
em São Carlos
Simpósio sobre Manejo da Pastagem na Esalq
Pesquisa realizada por Marcelo
Alcides Carvalho Gomes, da Faculdade de Economia, Administração
e Contabilidade (FEA) da USP com 1511 empresas brasileiras, concentradas
principalmente na região sudeste do País, revela que as organizações
ainda não conseguem identificar crimes praticados pela alta gerência
e diretoria. Além disso, as auditorias internas e os departamentos
de controladoria das empresas encontram-se despreparados para detectar
e investigar crimes financeiros. A pesquisa faz parte da tese de doutorado
de Gomes, intitulada "Uma contribuição à prevenção
de fraudes contra empresas".
Empresas públicas
e privadas, de pequeno, médio e grande porte estão sujeitas
aos fraudadores. "A tecnologia tem auxiliado a proliferação
do crime contra a empresa. O 'scanner', por exemplo, tem sido um importante
aliado na falsificação e adulteração de documentos
e assinaturas", diz Gomes, que também é investigador de fraudes.
"Os crimes contra organizações sempre existiram mas só
agora, com as privatizações e a diminuição
da influência do poder público, é que eles estão
vindo à tona", relata.
Segundo ele, os índices
de fraudes em empresas de todo o mundo são alarmantes. Na Europa,
crime contra empresa é a segunda maior fonte de recursos ilícitos,
só perdendo para o tráfico de drogas. Para Gomes, os índices
brasileiros estão muito próximos aos dos países europeus,
sendo a impunidade a marca registrada na maioria dos casos brasileiros
e os fatores para que isso ocorra são inúmeros. Ele explica
que as empresas preferem não expor a imagem da instituição
em escândalos, encobrindo o crime. Além disso, as empresas
não encontram amparo em leis trabalhistas e criminais. "Nossas leis
precisam ser mudadas para impedir o crescimento deste tipo de crime". Outro
fato que contribui com a impunidade é a dificuldade na obtenção
de provas do crime.
Foram realizadas, ainda,
diversas visitas em delegacias da cidade de São Paulo, em busca
de boletins de ocorrência relacionados a fraudes que revelassem as
justificativas dos criminosos para a prática dos seus atos. As alegações
foram variadas. Em alguns casos o colaborador acreditava que ninguém
perceberia o crime; em outros acreditava que precisava ou desejava desesperadamente
de recursos. Determinados atos fraudulentos foram justificados pela insatisfação
do colaborador sobre algum aspecto profissional ou com algum aspecto pessoal
não relacionado à empresa. Ainda, roubavam simplesmente porque
tinham a certeza de que ninguém seria preso por roubar empresas.
A pesquisa revelou, também,
o perfil do fraudador brasileiro. Homem, com idade entre 36 e 40 anos,
com segundo grau completo, ocupando funções abaixo da gerência.
Buscam oportunidade, ou seja, falta de controle da empresa.
O pesquisador recomenda
várias maneiras de se evitar fraudes. A diretoria da empresa deve
conscientizar seus funcionários sobre a gravidade do ato fraudulento,
mostrando que esse tipo de conduta pode reduzir lucros e empregos na empresa.
"Atividades sociais e filantrópicas efetuadas pela empresa e comunicada
devidamente aos seus colaboradores também podem ser uma saída
para se evitar fraudes. Além disso, é importante a checagem
contínua dos balanços empresariais", recomenda Gomes.
O setor de Recursos Humanos
é peça importante na precaução contra crimes,
pesquisando os antecedentes profissionais no momento do recrutamento e
da seleção do funcionário, principalmente para cargos
de confiança. Uma vez que o colaborador já esteja contratado,
é necessário acompanhar seu nível de satisfação
e identificar eventuais problemas pessoais e financeiros.
Mais informações:
(
(0XX11) 5585-3363, com Cleinaldo Simões ou Mônica Baldini.
Mesa-redonda discute mudanças no Código Florestal
Na próxima sexta-feira
(25), às 14 horas, no auditório da Escola de Aplicação
da Faculdade de Educação da USP (FEUSP), acontece a cerimônia
de posse da diretoria nacional da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia
(SBEnBio). Após a solenidade haverá uma mesa-redonda sobre
o tema Código Florestal Brasileiro: como decodificá-lo.
As mudanças na legislação
ambiental brasileira serão debatidas pelos professores Marcelo Pereira
de Souza, da USP de São Carlos, Cristiane Derani, da Faculdade de
Direito, e Maria José Brito Zakia, da Escola Superior de Agricultura
Luiz de Queiroz, de Piracicaba. Segundo o professor da FEUSP Nélio
Bizzo, presidente da SBEnBio, a realização de debates sobre
o tema em todo o país é uma das metas da entidade. "As mudanças
no Código Florestal estavam sendo feitas sem a participação
da sociedade em geral, que não foi esclarecida sobre o impacto da
nova legislação na cobertura vegetal brasileira", afirma.
De acordo com Bizzo, "não
há dúvida de que o Brasil sofrerá sanções
internacionais num futuro não muito distante se não cuidar
de sua vegetação". O professor lembra que a comissão
do Congresso Nacional que elaborou o projeto inicial do novo Código
Florestal representava principalmente os interesses dos grandes latifúndios,
através da bancada ruralista, e a SBEnBio pretende ampliar o debate
para toda a população, por intermédio de suas diretorias
regionais.
A SBEnBio também
pretende realizar discussões sobre a Política Nacional de
Transgênicos. "Devem ser feitos testes rigorosos para a liberação
do plantio das espécies transgênicas no solo brasileiro",
afirma Nélio Bizzo. "O controle não deve ficar a cargo dos
produtores, mas de entidades independentes". O evento contará com
as presenças da diretora da Faculdade de Educação,
Myriam Krasilchik e da presidente do Conselho Regional de Biologia, Olga
Yano. A Escola de Aplicação da FEUSP fica na Avenida da Universidade
308, na Cidade Universitária.
Mais informações:
(
(0XX11) 3818 - 4928
Ecotoxicologia
A Escola de Engenharia de
São Carlos (EESC) da USP abre inscrições para o VI
Ecotox e a Terceira Reunião da Setac Latino Americana,
que acontecem entre os dias 3 e 6 de setembro. O tema do encontro
é Ecotoxicologia e desenvolvimento sustentável: perspectivas
para o século XXI. A taxa de inscrições para estudantes
é de R$ 60,00 e para profissionais, R$ 90,00. A EESC fica na Av.
Trabalhador São Carlense, 400, Centro, São Carlos.
Mais informações:
(
(0XX16) 273-9527/ 279-5144 ou e-mail ecotox@sc.usp.br.
Manejo da Pastagem
O Departamento de Produção
Animal da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP
de Piracicaba promove entre os dias 5 e 7 de setembro o 17º Simpósio
sobre Manejo da Pastagem, com o tema A planta forrageira no sistema
de produção. A taxa de inscrição para estudantes
é de R$ 60,00 e para profissionais, R$ 100,00. O simpósio
acontece no Anfiteatro do Pavilhão de Engenharia da Esalq, que fica
na Av. Carlos Botelho, 1025, Piracicaba.
Mais informações:
(
(0XX19) 422-9197 ou e-mail agrohoje@carpa.ciagri.usp.br.
Recuperação coreana
Depois de ter sofrido forte
impacto da chamada crise financeira asiática (1997-1998), a Coréia
do Sul começou a exibir, já em 1999, impressionantes sinais
de recuperação de sua economia e exportações.
Para tentar compreender as razões dessa vitalidade, a Área
de Assuntos Internacionais do Instituto de Estudos Avançados (IEA)
da USP realiza, no dia 30 de agosto, às 9h30, o seminário
A
Coréia entra no Século 21.
Os expositores serão
Amaury Porto de Oliveira (IEA), Gilmar Masiero (Universidade Estadual de
Maringá, PR), José Carlos de Souza Braga (Unicamp) e Plínio
Soares de Arruda Sampaio (Unicamp). O evento terá lugar na Sala
de Reuniões do IEA,que fica na Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa
J, 374, térreo, sala 15, na Cidade Universitária.
Mais informações:(
(0xx11) 3818-4442/3919 com Marilda.
Mestrado
Interpretação
do P-CMM como facilitador da melhoria de processo de software. Rodrigo
Fantinatti Teixeira. Dia 25/8.
Mais informações:
(
(0XX16) 271-2495.
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto
Doutorado
Biodegradação
do fenol por microorganismos de solo amazônico: seleção
e identificação taxonômica, determinação
e regulação da via metabólica, introdução
do gene marcador gfp e encapsulação da células em
alginato de cálcio para estudos em microcosmos. Artur Eduardo
Ribeiro Bastos . Dia 25/8, 14h.
Mais informações:
(
(0XX17) 232-6832.
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Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa J, nº 374,
conj. 244, São Paulo - SP.
Tel.(0xx11) 3818-4411/3818-4691 - Fax: (0xx11) 3818-4476/3818-4426/3818-4689 Home Page: http://www.usp.br/agen/agweb.htmlE-mail: agenusp@edu.usp.br Jornalista Responsável: Marcia Furtado Avanza (Mtb 11.552) mfrsouza@usp.br Repórteres: André Chaves de Melo, Antonio Carlos Quinto acquinto@usp.br , Ivanir Ferreira ivanir@usp.br e Valéria Dias Estagiários: Bruna Fontes, Giovana Tiziani, Júlio Bernardes e Renata Bessi |