Gestão para o transporte em pequenas cidades Engenheiro mostra em seu estudo como gerenciar o transporte público em cidades com população entre 100 e 200 mil habitantes

A falta de estudos mais aprofundados sobre o sistema de transportes públicos em cidades pequenas e médias foi a motivação para que o engenheiro Wilson Satoro Motizuki realizasse o trabalho Modelo de transporte público proposto para as cidades de pequeno porte, dissertação de mestrado defendida na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP.

"Muito se fala sobre os transportes de cidades grandes, mas quase não existem trabalhos avaliando esse tema para municípios de 100, 200 mil habitantes", aponta Motizuki. Para o engenheiro, este é um dos motivos para que estas cidades, apesar de terem uma demanda inferior, apresentarem problemas no atendimento aos usuários de seus serviços de transporte. "E até pelo fato de serem cidades menores, a melhoria pode ser feita proporcionalmente com investimentos a um custo não muito alto", cita.

A base para a dissertação de Motizuki foi o trabalho realizado por ele em Matão, localizada no interior de São Paulo com cerca de 70 mil habitantes. Atuando como gerente operacional de uma empresa que operava os transportes públicos na cidade, conseguiu implantar as medidas que sugere em sua dissertação. E acredita que "apesar das diferenças regionais, essas idéias podem ser utilizadas em todas as cidades com um perfil semelhante ao de Matão".

Um dos maiores problemas que Motizuki percebeu nos transportes públicos das cidades pequenas diz respeito às trajetórias desenvolvidas pelos veículos. "Hoje, o que se usa normalmente é o percurso radial, no qual os ônibus fazem um simples caminho centro-bairro e vice-versa. Sugiro que no lugar do radial seja usado o sistema diametral, com os veículos desenvolvendo uma espécie de ‘oito’, passando por mais regiões", aponta o engenheiro. Com essa substituição, mais veículos poderiam operar na mesma linha, adaptando melhor a oferta à demanda.

Motizuki também sugere a utilização de cartões eletrônicos nos veículos, substituindo o tradicional sistema de pagamento com trocadores. "O único problema das catracas eletrônicas é do lado social, pois sua utilização acarreta na dispensa dos cobradores. Mas, por outro lado, agiliza o transporte e gera redução de custos com os veículos", cita. O engenheiro ressalta que com esse sistema a integração tarifária pode ser feita em qualquer ponto e torna-se mais fácil também o controle das arrecadações, dispensando a elaboração de relatórios que atualmente são feitos por fiscais ou pelos próprios cobradores. "E com a tecnologia que existe hoje, o dinheiro investido retorna em cerca de um ano", afirma.

Para Matizuki, as deficiências do sistema de transporte em cidades menores aparecem pelo fato de haver um crescimento desordenado nestes municípios. "Quando a cidade se desenvolve, seu sistema de transporte se expande de maneira descontrolada, perdendo a racionalidade que o marcava", afirma. "Essa racionalidade pode ser resgatada com essas medidas e outras até menores, como a utilização de horários ‘redondos’ para os ônibus. Em vez dos veículos passarem às 7h13, 6h18, porque não às 7h30, 7h15, que são de mais fácil memorização?", questiona.

Motizuki cita ainda que a implantação dessas medidas não gerará um custo alto para as cidades, e poderá devolvê-las a racionalidade de seu sistema de transporte. "E as empresas têm de tomar cuidado, já que nessas cidades seus concorrentes são o transporte a pé ou de bicicleta, que são muito mais baratos", lembra.

Mais informações: (0XX16) 235-7107 ou pelo e-mail wmotizuk@uol.com.br

Até sexta-feira (8), a Cidade do Conhecimento, do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, recebe propostas de módulos temáticos para a próxima edição do curso Educar na Sociedade da Informação 2003, programa destinado a professores e profissionais de educação de escolas públicas e privadas. As temáticas do Educar acompanham as necessidades das grades curriculares e incorporam temas de comunicação e tecnologia. Esse ano, o programa atende 1.200 profissionais em 12 módulos, entre eles "O tempo e o espaço da cidade" e "Literatura na sociedade da informação".

Mais informações: (0XX11) 3091-4305, pelo e-mail cidade@edu.usp.br ou pelo site www.cidade.usp.br/educar2003

O ex-embaixador dos EUA no Brasil, Lincoln Gordon, profere na próxima segunda-feira (11), às 17h30, na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, a palestra Brasil e Estados Unidos: dos anos 60 ao século XXI. O encontro, coordenado pela professora Maria Hermínia Tavares de Almeida, faz parte do Programa de Seminários do Curso de Relações Internacionais da USP. A palestra terá lugar no prédio FEA1, que fica na Av. Luciano Gualberto, 908, Cidade Universitária, São Paulo.

Mais informações: (0XX11) 3091-5942 ou pelo e-mail relinter@usp.br

O Centro Colaborador de Vigilância Sanitária (Cecovisa) da USP, com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, realiza na próxima segunda-feira (11), das 14 às 17 horas, o debate O conceito. O evento, que integra o ciclo de encontros "Vigilância em saúde: da teoria à prática", terá a coordenação da professora Sueli Galdolfi Dallari. O objetivo é abordar temas que permitam uma reflexão teórica e prática do novo conceito de vigilância sanitária dentro do atual sistema de saúde brasileiro. O evento acontece no Anfiteatro Paula Souza da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, localizado na Av. Doutor Arnaldo, 715, Pinheiros, São Paulo.

Mais informações: (0XX11) 3061-5757, com Silvia ou Bete ou pelo e-mail cecovisa@fsp.usp.br

O Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP está apoia o III Congresso de lógica aplicada à tecnologia, que acontece de 11 a 13 de novembro na Faculdade Senac de Ciências Exatas e Tecnologia. O evento tem a coordenação de Jair Minoro Abe. A Senac de Ciências Exatas e Tecnologia fica na Rua Galvão Bueno, 430, São Paulo.

Mais informações: (0XX11) 3399-4770, ramal 122, pelo e-mail laptec@sp.senac.br ou pelo site http://www.sp.senac.br/laptec2002

No próximo dia 13, às 10h30, no Anfiteatro da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), acontece a cerimônia de posse do novo diretor da Faculdade, professor Giovanni Guido Cerri. A FMUSP fica na Av. Dr. Arnaldo, 455, Pinheiros, São Paulo.

O Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC/USP), mais conhecido como Centrinho, receberá 40 passagens aéreas da Varig, de ida e volta, válidas em território nacional, para que pacientes em fase de internação que moram em estados distantes possam realizar o tratamento. A doação só foi possível porque o Centrinho/USP ficou em segundo lugar no "Projeto DoAr - Smiles Pela Vida", instituído pela Varig em 1999.

Mais informações: (0XX14) 235-8156, pelo e-mail imprensa@centrinho.usp.br ou pelo site http://www.centrinho.usp.br

- Arquiteturas do Pensamento. Myrna de Arruda Nascimento. Dia 11 de novembro, às 14 horas.

- Os Caminhos da Bocaina: Uma Questão Agrária Ambiental. Maria de Lourdes Zuquim. Dia 13 de novembro, às 14 horas.

- Projeto de Células de Manufatura com o Auxílio de Coloração em Grafos. Edsandra Mara de Azevedo. Dia 11 de novembro, às 9h30.

- Ouro e Elementos Indicadores no Regolito do Garimpo Fazenda Pison-Processos de Dispersão e Implicações para Prospecção. João Henrique Larizzatti. Dia 13 de novembro, às 14 horas.

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