São Paulo, 03/10/2005 - Boletim nº1720
arqueologia
Achado arqueológico
questiona Império Tapajônico

Descoberta de complexo cerâmico
inédito no Pará coloca em xeque a
tese de que os Tapajós se organizaram
em grande sociedade hierarquizada
leia...
EERP lança Plataforma para
educação à distância
Relação entre ser humano
e animais é tema de Colóquio

       
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Destaques

Mais simples que o Tapajônico, padrão cerâmico Parauá põe em dúvida existência de grande império

Rafael Veríssimo

A descoberta de um complexo cerâmico inédito, com padrões completamente diferentes dos observados entre os Tapajós, colocou em xeque o modelo até então aceito pela maioria dos arqueólogos: de que a sociedade Tapajônica estava organizada numa estrutura complexa de poder hierarquizado e de grande alcance entre seus vizinhos. O achado, resultado de escavações feitas há quase dois anos na pequena comunidade amazônica de Parauá, distante cerca de 100 quilômetros (km) de Santarém, no Pará, questiona ainda a hipótese de que a mesma sociedade ergueu um grande império na região de Santarém e atingiu seu ápice no século XIII.

Para chegar a este questionamento, a arqueóloga Denise Cavalcante Gomes, autora da tese Padrões de Organização Comunitária no Baixo Tapajós: o desenvolvimento do Formativo na área de Santarém, PA, defendida no Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP, realizou, entre 2001 e 2003, escavações na região, que fica na margem esquerda do rio Tapajós. Abrindo "no facão" cinco caminhos em linha reta, cada um com 6 km de extensão, e fazendo sondagens a cada 50 metros, Denise detectou dez sítios arqueológicos, dentre os quais escavou três.

Nos sítios, a arqueóloga obteve cerca de 40 mil fragmentos de cerâmica. O material, segundo ela, é a principal (e quase única) evidência de antigas sociedades que se pode encontrar na Amazônia. "Para nós arqueólogos, um mesmo estilo de cerâmica indica que duas sociedades partilham os mesmos simbolismos e, portanto, as mesmas ideologias", explica Denise.

Desta forma, se a cerâmica de Parauá fosse similar à Tapajônica, já conhecida mundialmente pela beleza de detalhes e formas, Denise chegaria à conclusão de que o grupo de Parauá efetivamente estava sob domínio ou ao menos em contato com os vizinhos de Santarém, corroborando a tese do grande império Tapajônico.

Porém, isso não ocorreu. "A cerâmica Parauá é muito mais simples, quase exclusivamente utilitária. Nela encontramos somente alguns padrões de desenhos nas bordas dos recipientes, diferentemente das complexas representações dos artefatos do povo de Santarém", conta.

Com essas diferenças no padrão da cerâmica, o questionamento do Império Tapajó vem com a seguinte pergunta: se eles estivessem organizados num grande império hierarquizado, com várias sociedades-satélite ao seu redor e sob sua influência, como explicar a presença de um grupo completamente autônomo e livre do contato dos Tapajó, vivendo a poucos quilômetros do suposto centro do império, que era Santarém?

A pesquisadora admite que as evidências reunidas até hoje sobre o desenvolvimento cultural de Santarém são insuficientes para uma conclusão irrefutável a respeito da questão. "Porém, foi um passo que questionou esse modelo, desenvolvido por Anna Roosevelt, da Universidade de Illinois, e que vinha sendo seguido por quase todos, inclusive por mim. Minha pesquisa indica a diversidade de formações sociais existentes nesta área, durante o período pré-colonial tardio".

A comunidade do Parauá
Os três sítios escolhidos para a escavação possuíam características diferentes: o sítio de Terra Preta (que fica na margem do rio Tapajós) e o do Lago do Jacaré (localizado num platô, seis quilômetros mata adentro) possuíam características de antigas habitações. "O sítio de Zenóbio, no entanto, era o mais estranho. Era esparso e ficava num morrinho. Somente com a ajuda de uma paleta de cores de terra (Código Munsell), usada para identificar diferentes tipos de solo, conseguimos saber que o solo de "terra mulata" era característico de antigas áreas de cultivos", afirma.

A análise detalhada das 40 mil peças encontradas nos sítios revelou algumas características da vida social dos antigos habitantes do Parauá. Por intermédio de uma análise de fitólitos, técnica que detecta células de plantas que ficaram impregnadas na cerâmica encontrada, Denise pôde observar que o grupo também se alimentava de sementes, mandioca, milho e alguns frutos de palmeiras, como o buriti e a pupunha. Alguns pequenos acampamentos de pesca e caça também foram encontrados.

"Além disso, haviam muitos rituais de passagem e de coesão para a comunidade, onde uma espécie de bebida à base mandioca fermentada era o ingrediente para grandes 'bebedeiras'", diz Denise, que aponta também um possível ritual de passagem feminino. "Encontramos algumas vasilhas com apêndices mamiformes, ou seja, seios femininos, com alguns traços que podem representar pinturas corporais".

Em outro indício de rituais, a pesquisadora encontrou restos de ossos cremados em tigelas. "Esses grupos possuíam seus próprios cerimoniais de passagem e de enterro, distintos da sociedade Tapajônica." O próximo passo, segundo ela, é ir exatamente à Santarém e continuar as pesquisas para que novos indícios a respeito dessas sociedades sejam encontrados e analisados.

Mais informações: e-mail denisecavalcante@yahoo.com

Imagem: Wagner Souza de Silva




Estudo da EERP desenvolve plataforma de ensino que disponibiliza via internet exercícios de aula

Da redação, Agência USP

Na chamada "sociedade da informação", pesquisadores de diversas áreas buscam recursos e ferramentas para a disseminação cada vez maior do conhecimento. Atendendo a essa demanda, um guia para professores com todas as instruções para utilizar recursos da informática em cursos presenciais e a distância é o trabalho de mestrado do analista de sistemas Carlos Alberto Seixas.

Com a pesquisa desenvolvida na Escola de Enfermagem da USP de Ribeirão Preto (EERP), Seixas criou um sistema informatizado capaz de conter em seu interior cursos a distância acessíveis via internet. Oferece alternativas e práticas inovadoras para os professores nos cursos presenciais e a distância, disponibilizando, por exemplo, listas de exercícios, leituras, quadro de notas e estatísticas de desempenho dos alunos.

No processo de criação, o analista elaborou um curso de microinformática básico e testou a funcionalidade da plataforma, pré-estabelecida, que foi sendo aprimorada ao longo do piloto e que tinha conteúdo voltado ao ensino de enfermagem. O processo se desenrola da implantação do software até o estágio posterior ao oferecimento de um curso, quando então são analisados os dados obtidos do processo de acompanhamento do curso a distância.

No seu estudo, o pesquisador utilizou uma plataforma de ensino a distância no ambiente da EERP. Mas conta que os conceitos e técnicas podem ser utilizados em qualquer plataforma de ensino a distância, para que professores e outros profissionais possam iniciar suas atividades no ambiente virtual de ensino e aprendizagem.

Os elementos de todo sistema da plataforma são os estruturais, compostos por componentes de rede de dados como servidor de rede, sistema operacional, requisitos de segurança, banco de dados, infra-estrutura e o sistema Teleduc, um software criado pelo Núcleo de Educação a Distância da Unicamp. Outro elemento são os ativos, formados pelos recursos humanos que podem assumir funções de administrador, dinamizador, tutores, professores e alunos. Também foram definidos todos os passos para a criação de um curso dentro dessa plataforma.

Origem do projeto
O trabalho teve início com um amplo estudo sobre o uso da vídeo-conferência para cursos a distância, que foi realizado pela enfermeira Simone Godoy, no Grupo de Estudos e Pesquisas em Comunicação no Professo de Enfermagem (GEPECOPEn), com sede física no Centro de Comunicação & Enfermagem, da EERP.

Seixas explica que são dois recursos diferentes. A vídeo-conferência são aulas on-line, o professor e o aluno estão simultaneamente participando do conteúdo e interagindo naquele ambiente. Já a educação a distância não é necessariamente para essa interação sincrônica, tem recursos de bate-papo, mas é desvinculada do ambiente que necessita da presença da pessoa para efetivamente haver a comunicação. "Entretanto a vídeo-conferência pode ser uma ferramenta da plataforma de educação a distância", conta Seixas.

A orientadora do trabalho, professora Isabel Amélia Costa Mendes, ressalta que se o professor criar uma disciplina nesse ambiente virtual, nessa plataforma, ao mesmo tempo em que oferecer uma disciplina presencial, pode valer-se da ferramenta para dinamizar as aulas, dando oportunidade para o aluno ter conteúdos, exercícios e bibliografias complementares. São várias as possibilidades de uso da plataforma, como, por exemplo, a promoção um fórum de discussão sobre um determinado assunto da disciplina.

Fonte: Serviço de Comunicação Social da Prefeitura do campus de Ribeirão Preto.

Mais informações: (0XX16) 3602-3443 / 3469




Cursos e Palestras

Colóquio discute relação entre homens e animais
No próximo dia 7 de outubro, a partir das 9 horas, no Instituto de Psicologia (IP) da USP, acontece o colóquio ANTHRÖZOOS: Relação Especial entre o ser humano e os animais. O evento busca abordar de forma multidisciplinar as atividades, crenças e comportamentos a respeito dos animais. Participarão profissionais das ciências sociais, da psicologia e da biologia, além do filósofo francês Dominique Lestel.

No final do colóquio será lançado o vol. 6, n. 2 da Revista de Etologia, com a presença do professor Walter Hugo de Andrade Cunha. A inscrição é gratuita, aberta a todos os interessados e deve ser feita até o dia 6 de outubro pelo telefone ou no e-mail islaine@usp.br . O evento será realizado na sala Aurora, no IP (Av. Professor Mello de Moraes, 1721, bloco B, Cidade Universitária, em São Paulo.

Mais informações: (0XX11) 3091- 4178


Enfrentando desafios na gestão de museus
O Museu Paulista (do Ipiranga) promove no próximo dia 6 de outubro, às 14 horas, a palestra Enfrentando desafios, com a professora Maria de Lourdes Parreira Horta, diretora do Museu Imperial, em Petrópolis. O evento, que é parte do Ciclo Gestão em Museus, é gratuito e aberto a todos os interessados. As inscrições devem ser feitas com antecedência pelo telefone (0XX11) 6165-8006.

A palestra será realizada no Auditório do Museu Paulista (do Ipiranga) da USP. Parque da Independência , s/n, Ipiranga, em São Paulo.

Mais informações: (0XX11) 6165-8006 ou 273-4390


Workshop discute ensino virtual e presencial
No dia 6 de outubro, das 9 às 17 horas, no anfiteatro da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) da USP, acontecerá o Workshop sobre qualidade no ensino virtual e presencial. Organizado pelo Núcleo de Pesquisa em Tecnologia e Ambiente Educacional (NPT) da FEARP, o encontro aboradrá a qualidade do ensino presencial e a distância.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.npt.com.br, que transmitirá o encontro de forma simultânea. O workshop terá lugar no anfiteatro da FEARP, que fica na Av. dos Bandeirantes, 3900, Monte Alegre, Ribeirão Preto.

Mais informações: www.npt.com.br


Maratona de Empreendedorismo na Poli
O Centro Minerva de Empreendedorismo, da Escola Politécnica (Poli) da USP promove entre os dias 6 e 8 a Maratona de Empreendedorismo. Aberto a todos os alunos regulares da USP, o evento tratará de temas como Capital Social, Criatividade, Motivação Planejamento, Liderança e Trabalho em equipe, entre outros.

Os interessados em participar devem inscrever-se, ao custo de R$50,00, no Setor de Estágios e Empreendedorismo no Biênio, com Flávio. Os participantes receberão certificados após a conclusão de trabalho de campo relacionado à geração de capital social.

O evento acontecerá no prédio da Engenharia Civil, nas salas S22 e S37, à Av. Prof. Luciano Gualberto, travessa 3, 380, Cidade Universitária, São Paulo.

Mais informações: (0XX11) 3091-5614 ou site
http://www.centroempreendedor.com.br/ensi/ensicurs.htm




Agenda Cultural

MAC inaugura exposição Transeuntes
A nova exposição do Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP traz como tema Transeuntes - América Latina. São cem obras entre pinturas, gravuras, esculturas, desenhos, objetos, assemblages, vídeos e fotografias de artistas de 16 países. A mostra procura refletir sobre as metáforas plásticas de artistas modernos e contemporâneos, atentos às transformações de seu tempo, tendo como referência a obra Transeuntes (1954) do chileno Nemésio Antunes.

A exposição, inaugurada na última quinta-feira (29), prossegue até o dia 15 de novembro e foi dividida em três núcleos para reflexão: Buscas de Identidade, Lutas, sonhos e Utopias e Entre Rupturas e Conjugações. Transeuntes é grátis e pode ser visto de terça à sexta das 10 às 19 horas, e aos sábados, domingos e feriados das 10 às 16 horas. O MAC fica na Rua da Reitoria, 160, Cidade Universitária, em São Paulo.

Mais informações: (0XX11) 3091-3039


Estética e política do cinema brasileiro no Cinusp
Entre os dias 3 e 27 de outubro, o Cinusp "Paulo Emílio" promove a mostra Cinema Brasileiro - Estética e política. Focando a produção brasileira mais recente e olhando para outros exemplos do passado, a idéia do evento é colocar em debate a expressão "cinema político".

A mostra é baseada numa estrutura de duplas de filmes que têm como objetivo um desenvolvimento do debate por meio de características complementares ou antagônicas entre as obras. A cada semana haverá um debate e, para acompanhar as discussões, foram selecionados alguns textos, críticas e trechos de obras publicadas para compor uma bibliografia da mostra.

Nesta primeira semana serão exibidos os filmes Madame Satã e Cazuza - O tempo não pára. O debate acontecerá na quarta-feira (5 de outubro), após a sessão das 19 horas, e contará com a participação de Francis Vogner dos Reis, produtor, roteirista, crítico de cinema e editor da revista eletrônica Cine Imperfeito, e Pedro Plaza Pinto, doutorando em comunicação e estética do audiovisual pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) e pesquisador da crítica de filmes no cinema brasileiro moderno.

Confira os horários e as sinopses dos filmes desta primeira semana:

Cazuza - O Tempo Não Pára (Ficção, Brasil, 90 min.), de Sandra Wernwck e Walter Carvalho. A vida louca, vida breve que marcou o percurso profissional e pessoal de Cazuza, do início da carreira, em 1981, até a morte em 1990, aos 32 anos: o sucesso com o Barão Vermelho, a carreira solo, as músicas que falavam dos anseios de uma geração, o comportamento transgressor e a coragem de continuar a carreira, criando e se apresentando, mesmo debilitado pela Aids. Dias 3, 4 e 5 às 19 horas e dias 6 e 7 às 16 horas.

Madame Satã (Ficção, Brasil, 105 min.), de Karim Aïnouz. Lapa anos 30: o cotidiano e a intimidade de João Francisco dos Santos - malandro, artista, presidiário, pai adotivo, preto, pobre, homossexual - e seu círculo de amigos, antes de se transformar no mito Madame Satã, lendário personagem da boêmia carioca. Dias 3, 4 e 5 às 16 horas e dias 6 e 7 às 19 horas.

O Cinusp fica na R. do Anfiteatro, 181, Colméia, Favo 4, Cidade Universitária, São Paulo. Todas as sessões são gratuitas e abertas ao público geral. A organização pede que os ingressos sejam retirados com antecedência de uma hora.

Mais informações: (0XX11) 3091-3540




Publicações

Livro aborda papel dos museus na formação da identidade brasileira
O Museu Paulista (do Ipiranga) da USP e a Editora da Unesp acabam de lançar O Museu Paulista - Affonso de Taunay e a memória nacional (Editora Unesp, 333 págs., R$48), de Ana Claudia Fonseca Brefe, vice-presidente da Associação Internacional de Museus de História.

O livro analisa os anos em que o Museu foi dirigido por Affonso d'Escragnolle Taunay e sua atuação. Esse período, 1917 a 1945, apresenta um rico material de estudo sobre a formação da identidade brasileira. É em 1917 que o museu deixa de exibir exemplares da flora e da fauna brasileiras para se firmar como um local de preservação da memória do País.

Na representação visual do discurso historiográfico são constituídas as referências para a formação da identidade nacional, na qual se destacam as comemorações do Centenário da Independência, em 1922. A memória da saga bandeirante também assume papel importante na consolidação da posição de São Paulo no cenário nacional, reafirmando, por parte de sua elite, a idéia de uma "raça paulista" com "vocação desbravadora".

Mais informações: (0XX11) 3872-2861 ou www.editoraunesp.com.br




Quadro de Avisos

Rede do Saber recebe prêmio em educação a distância
A Rede do Saber, vinculada à Fundação Vanzolini, acaba de receber o prêmio Excelência em Educação a Distância Abed 2005, criado pela Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed). A láurea, que em sua sexta edição avaliou 35 trabalhos, tem por objetivo incentivar o desenvolvimento de práticas inovadoras e de pesquisa em educação a distância no Brasil.

A Rede do Saber ainda recebeu a segunda colocação na categoria Relato de Experiência com o case Consolidação de uma Tecnologia de Formação de Professores. O trabalho foi apresentado, durante o 12º Congresso de Educação a Distância, por suas coordenadoras Sônia Maria Silva, da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e Beatriz Scavazza, da Fundação Vanzolini.

A iniciativa está ligada à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, sendo uma estratégia para promover ações de formação continuada para agentes educacionais da rede estadual. A Fundação Vanzolini, instituição privada sem fins lucrativos gerida por professores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica (Poli) da USP, atua como gestora operacional da Rede do Saber.

Mais informações: (0XX11) 3814-7366, ramal 490 / (0XX11) 9187-2588 (com Clarice Pereira, da assessoria de imprensa), comunicacao@vanzolini.org.br, ou http://www.vanzolini.org.br


Estudo da Poli sobre engenharia sanitária e ambiental é premiado
A engenheira sanitarista Gabriela Sá Leitão de Mello teve sua dissertação de mestrado, defendida pela Escola Politécnica (Poli) da USP, premiada como melhor trabalho técnico na categoria Meio Ambiente, no 23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, realizado entre os dias 18 e 23 de setembro em Campo Grande (MS).

O trabalho chegou à conclusão de que a norma aplicada no Brasil para verificar se contaminantes são biodegradáveis é ineficaz e não reflete a realidade. Segundo ela, a inadequação se dá principalmente porque as recomendações da Cetesb seguem diretrizes baseadas em normas usadas na Holanda, cujo solo possui características diferentes das encontradas no Brasil.

O estudo de Gabriela foi tema de matéria divulgada pela Agência USP de Notícias em 5 de setembro deste ano, e pode ser vista no endereço http://www.usp.br/agenciausp/repgs/2005/pags/196.htm.

Mais informações: (0XX11) 9560-6886, com Gabriela Sá Leitão; e-mail gabriela.leitao@poli.usp.br




Teses e Dissertações

Escola Politécnica

Mestrado

Metodologia para a resolução do problema da distribuição de Veículos. Daniel Pimentel Custódio Novo. Dia 19 de outubro, às 14 horas.

Modelagem para localização de hubs no transporte de encomendas expressa. Javier Antonio Timana Alamo. Dia 21 de outubro, às 14 horas.

Modelo de tratamento de incertezas pra um sistema baseado em conhecimento para auxiliar o zoológico de São Paulo no recebimento de animais. Elizabeth Maria Barbosa Maciel. Dia 26 de outubro, às 9h30.

Doutorado

Uma contribuição ao estudo das empresas inovadoras no Brasil. Marisalvo da Silva. Dia 7 de outubro, às 14 horas.

Precipitação de fase sigma em três tipos de aços inoxidáveis austenítico, superferrítico e duplex. Doris Maribel Escriba Villanueva. Dia 14 de outubro, às 13 horas.

S. Perere - uma ferramenta apoiada em arquiteturas cognitivas para o estudo da confiabilidade humana. Luiz Carlos Begosso. Dia 31 de outubro, às 9h30.

Mais informações: (0XX11) 3091-5443



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