São Paulo, 10/10/2005 - Boletim nº1725
nutrição
Ricos são os que mais consomem
bebidas alcoólicas

Apesar disso, os mais pobres são
os grandes atingidos, pois empenham
33,4% do orçamento familiar com este
tipo de despesa
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Equipe da USP avaliou impacto ambiental para a Petrobras Medicina discute desaparecimento
de jovens e crianças

       
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Destaques

População mais pobre compromete 33,4% do orçamento com bebidas alcoólicas

André Benevides

Apesar de os mais ricos serem os maiores consumidores de bebidas alcoólicas entre a população da cidade de São Paulo, as famílias mais pobres são as maiores prejudicadas. Em média, os gastos desta natureza comprometem 33,4% do orçamento familiar destes lares, cuja renda vai até R$ 250,00. "Isso significa que são desviados valores de despesas como educação, habitação, alimentação, e outras", explica a nutricionista Valéria Simone Furtado Ikeda.

Utilizando a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) 98 / 99, conduzida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), entidade conveniada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, a pesquisadora traçou uma espécie de perfil socioeconômico do consumo de bebidas alcoólicas na cidade de São Paulo. O resultado está em seu estudo de mestrado apresentado ao Programa de Pós-Graduação Interunidades em Nutrição Humana Aplicada da USP, que envolve a Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) e a FEA.

A pesquisa foi aplicada em 2.353 residências, e obteve informações que em sua maioria não destoavam muito do esperado. "Um dado curioso é que a faixa mais rica da população foi a segunda que mais consumiu aguardente, perdendo apenas para a mais pobre." Apesar de a diferença no volume de cachaça ser da ordem de mais de cinco vezes, nos gastos este degrau quase não aparece - o total de ambos segmentos é praticamente o mesmo. Isso evidencia um dado já esperado: a cachaça que o rico bebe tem um valor muito maior que a consumida pelos mais pobres.

Se por um lado cerca de um terço da renda dos mais pobres é destinada a bebidas alcoólicas, por outro o valor que cada residência utiliza com este fim não é tão grande, R$41,75, em média. Não se pode dizer o mesmo da porção mais abastada da pesquisa, que despende mensalmente R$324,60 com o consumo destes itens. A relação entre renda e valor gasto com estas bebidas é relativamente linear, ou seja, quanto mais se ganha, mais se gasta com isso. A questão é que há quase cinco pessoas na classe mais baixa para cada representante da parcela mais rica, e estes empenham, em média, apenas 2,6% de sua renda familiar com bebidas.

Perfil
De maneira geral, os hábitos de consumo alcoólico dos paulistanos podem ser separados de acordo com o seu poder aquisitivo. "Podemos dizer, grosso modo, que a classe alta sai para tomar whisky e cerveja, enquanto a classe média prefere chopp. Já as faixas mais pobres acabam consumindo aguardente, pois é mais barato". Outra constatação é que os mais ricos bebem mais que os outros. Enquanto cada unidade de consumo deste nível compra, em média, 36,79 litros (L) mensalmente, na faixa de menor renda este dado fica em 29,1 L, o segundo maior índice.

Entretanto, a saúde dos mais ricos, tanto orgânica quanto financeira, quase não é afetada por este padrão. Eles tomam bebidas de qualidade, são bem nutridos e dispõem dos melhores serviços médicos. Os pobres, além de estarem em posições totalmente opostas a estas, ainda acabam por abrir mão de necessidades básicas para consumir bebidas - o que ajuda ainda mais a potencializar o dano.

A pesquisadora acredita que em seu estudo estão os dados iniciais para a conscientização da população sobre o consumo de álcool, e recomenda que mais pesquisas sejam feitas no intuito de entender os impactos sociais, econômicos e na saúde pública decorrentes do uso abusivo. "A melhor forma de combater o alcoolismo é informar e educar a população, principalmente os mais jovens", conclui.

Mais informações: valeriaf@uol.com.br, com a pesquisadora

Imagem: Marcos Santos



Promarlam minitorou por dois anos o impacto ambiental de refinaria da Petrobras na Bahia

Flávia Souza

Pesquisadores do Instituto Oceanográfico (IO) da USP entregaram à Petrobras, em meados de julho, um relatório sobre as condições ambientais dos ecossistemas aquáticos e manguezais na área de influência da Refinaria Landulpho Alves - Mataripe (RLAM), na Baía de Todos os Santos (BA). O documento encerrou as atividades do Promarlam, programa que atendeu a uma requisição do órgão de controle ambiental da Bahia (Centro de Recursos Ambientais, CRA) para renovar a licença de operação da RLAM.

O objetivo era avaliar os efeitos das atividades de refino e despejo de efluentes líquidos sobre os ecossistemas da região. O coordenador executivo do Promarlam, professor Rubens Lopes, informa que o programa incluiu a avaliação do impacto sobre as comunidades biológicas e sobre a qualidade da água e dos sedimentos. A atividade durou dois anos e teve o envolvimento de mais de cem pesquisadores, ligados a três universidades - USP (IO como núcleo central e o Instituto de Biociências), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Resultados
Embora os resultados detalhados sejam confidenciais, até sua eventual divulgação pelo CRA ou pela Refinaria, Lopes comenta algumas constatações feitas pelo grupo de pesquisadores. "De maneira geral, a presença de poluentes nos sedimentos é um problema maior do que a contaminação da água, que tem uma grande depuração devido às trocas com o oceano." O professor também aponta que os manguezais que contornam a Baía de Todos os Santos apresentam alguns tipos de impacto.

Outro aspecto analisado foi a produtividade pesqueira da região, que envolveu o recrutamento de pessoal local. "Isso foi necessário porque o recolhimento de dados era diário", diz Lopes. Para as demais avaliações, a freqüência das amostragens variou entre um e seis meses.

O Promarlam fez, essencialmente, o diagnóstico do impacto ambiental na área. Os resultados foram apresentados aos técnicos da Refinaria e do órgão ambiental no início deste mês, durante um workshop realizado em Salvador, e irão direcionar o programa de gestão ambiental da Refinaria. Segundo o professor, serão necessários estudos para verificar as fontes de poluição. O Pólo Industrial de Camaçari, localizado na mesma baía, congrega mais de 60 indústrias químicas, que também despejam seus efluentes na região.

Além disso, devido à falta de dados históricos, não é ainda possível avaliar precisamente até que ponto as ações de gestão ambiental da refinaria implementadas em anos recentes têm contribuído para minimizar os impactos a longo prazo. "Isso se tornou uma preocupação apenas nas últimas duas décadas", afirma Lopes.

A RLAM, construída em 1949, é a segunda maior refinaria da Petrobras. A unidade produz propano, iso-butano, gás de cozinha, gasolina, querosene de aviação, parafina, óleos combustíveis e asfalto. Os principais poluentes são hidrocarbonetos, metais pesados e outros contaminantes derivados do processo de refino do petróleo.

O Promarlam recebeu financiamento da Petrobras, num total de R$ 2,3 milhões por ano. O coordenador geral do Projeto foi o professor Belmiro Mendes de Castro Filho, do IO.

Mais informações: (0XX11) 3091-6556, com o professor Rubens Lopes; e-mail rmlopes@usp.br




Cursos e Palestras

Medicina discute a questão do desaparecimento infanto-juvenil
A Faculdade de Medicina (FM) da USP discutirá, no próximo dia 19, a partir das 9 horas, a questão do desaparecimento de jovens e crianças no Brasil e no exterior. Nesse dia será realizado o I Seminário Estadual Projeto Caminho de Volta, que tem entre seus objetivos propor políticas públicas de prevenção e atenção à questão do desaparecimento infanto-juvenil. Serão realizadas palestras com especialistas de diferentes áreas.

O Projeto Caminho de Volta atua dando suporte psicológico a familiares de jovens e crianças desaparecidos (já cadastrou 180 famílias). Além disso, tem um trabalho de identificação das causas do desaparecimento, por meio da análise da organização familiar a que pertencem, pois muitas vezes a negligência, a violência doméstica, o abuso sexual intrafamiliar, a miserabilidade e a contravenção podem facilitar a ocorrência de fugas de lares, seqüestros e raptos. Desde 2004, por intermédio de um convênio com a FM e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, é realizado um levantamento das causas de desaparecimento. Os primeiro resultados desse estudo serão divulgados nesse evento.

O encontro é destinado a profissionais da rede de proteção à criança e ao adolescente, formada por representantes das Polícias Civil e Militar, ONGs, Conselhos Tutelares, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ministério Público e Magistratura, pesquisadores das áreas de psicologia, serviço social, educação, saúde, genética, medicina legal, informática e direito, além da sociedade civil.

As inscrições podem ser feitas até o dia 14, gratuitamente, no e-mail swinter@terra.com.br ou telefone (0XX11) 3758-4428 / 3821.

O Teatro da Faculdade de Medicina da USP situa-se na Av. Dr. Arnaldo, 455, Cerqueira César, São Paulo.

Mais informações: (0XX11) 3758-4428 / 3821


A Física no desenvolvimento de novos fármacos
Na próxima quinta-feira (13), uma palestra no Instituto de Física (IF) da USP apresentará um projeto, desenvolvido no Instituto de Física de São Carlos (IFSC), para obtenção de potenciais fármacos no tratamento da doença de Chagas, utilizando como alvo uma enzima do Trypanosoma cruzi, que causa a doença.

Ministrada pelo professor do IFSC, Glaucius Oliva, a palestra também abordará os medicamentos e seu desenvolvimento no Brasil e mostrará, por meio de exemplos, como a atuação dos remédios baseia-se na interação de um princípio ativo com um receptor biológico. O IF realiza uma série de palestras durante a semana, a programação completa pode ser vista no site www. if.usp.br

O evento será no auditório Abraão de Moraes, é gratuito e aberto aos interessados. Não é necessário inscrever-se com antecedência. O Instituto de Física fica na Rua do Matão, travessa R, 187, Cidade Universitária, São Paulo.

Mais informações: (0XX11) 3091-6701


Seminário integra ciência e senso comum em saúde
No dia 20 de outubro, a Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP realiza o seminário De dentro para Fora (e também de fora para dentro): Integrando conhecimento científico e conhecimento de senso comum. O evento busca contribuir com reflexões e experiências para o diálogo entre o conhecimento criado na academia e fora dela, no campo da saúde.

Estarão presentes especialistas em saúde e comunicação, bioética, pesquisadores de teatro e questões de saúde, marketing e vigilância sanitária, radionovela, entre outros. As inscrições são gratuitas, têm vagas limitadas, e podem ser feitas pelo e-mail svalunos@fsp.usp.br , contendo o nome completo do interessado, instituição à qual está vinculado e o nome do evento. O seminário será das 9 às 17h30, na sala Paula Souza, na Faculdade de Saúde Pública (Av. Dr. Arnaldo, 715, Consolação, em São Paulo).

Mais informações: (0XX11) 3081-5091


Palestra no Museu Paulista aborda as radiações na Medicina
Na próxima quinta (13), uma palestra no Museu Paulista (do Ipiranga) abordará As radiações na medicina - aplicações da física à saúde, e será ministrada pela professora Elisabeth Mateus Yoshimura, do Instituto de Física da USP, às 14 horas.

As radiações, desde sua descoberta no século XVIII, vêm sendo largamente utilizada pela medicina. Não só nos raios X, como em ensaios bastante sofisticados (como tomografia e PET), e em tratamentos bem sucedidos de tumores, cânceres e outras enfermidades. A palestra vai abordar os princípios físicos que tornam essas aplicações possíveis.

O evento será no Museu Paulista, Parque da Independência, s/n, Ipiranga, São Paulo. A palestra é gratuita e as inscrições podem ser feitas pelo telefone (0XX11) 6165-8006.

Mais informações: (0XX11) 6165-8006 ou 273-4390


Curso de mergulho avançado em São Sebastião
Vão até o dia 24 as inscrições para o Curso de Mergulho Autônomo Amador Avançado, no Centro de Biologia Marinha (CEBIMar) da USP, em São Sebastião. São oferecidas 8 vagas, e é necessário ser mergulhador básico credenciado. O curso todo será dado em dois dias, 31 de outubro e 1º de novembro.

O curso será divido em duas partes, aulas práticas e teóricas. As aulas de teoria abordarão equipamentos de mergulho, Comunicação Subaquática, Física Aplicada e Tabelas de Mergulho, Acidentes e Prevenção, Organização e Planificação de Mergulhos, Mergulho Científico. Ao todos, serão 6 horas de teoria, e ao final será aplicada uma avaliação sobre os conceitos.

O módulo prático será composto por Mergulho Livre, Adaptação ao Equipamento Autônomo, Manobras de Deslocamento, Natação, Trocas de Ar, Alagamento/Desalagamento de Máscara e Utilização do Colete de Flutuabilidade, Preparação e Checagem do Equipamento, Embarque, Navegação, Entradas e Saída d'Água, Concretização de Manobras Essenciais (Compensação, Sinalização, Troca de Ar, e Técnicas de Subida). Ao todo, 6 horas de aula também.

O Centro de Biologia Marinha localiza-se na Rod. Manoel Hipólito do Rego, km 131,5, São Sebastião (SP).

As inscrições podem ser feitas pelo telefone (0XX12) 3862-7149.

Mais informações: (0XX12) 3862-7149; e-mail cebimar@edu.usp.br ou site http://www.usp.br/cbm




Agenda Cultural

Música e espetáculo marcam Semana Antônio José da Silva, o Judeu
Na abertura oficial da Semana Antônio José da Silva, o Judeu, o concerto comentado Música em tempos de Antônio José da Silva trará músicas de Brasil e Portugal do século XVIII. Com apresentação de Sérgio Casoi e concepção de Anna Maria Kieffer, o concerto, com 90 minutos de duração, será no dia 17, às 20h30.

No dia 18, será encenada a peça A inquisição contra Antônio José da Silva, o judeu sobre um dos julgamentos mais cruéis e injustos. Realizada por um grupo de alunos da USP preocupados com o esquecimento histórico do episódio , o espetáculo será às 20h30 e tem duração de 80 minutos, a direção é de Jolanda Gentilezza e o texto de Antônio José da Silva.

Os eventos são gratuitos e acontecem no Centro Universitário MariAntonia, que fica na Rua Maria Antonia, 294, em São Paulo.

Mais informações: (0XX11) 3259-8342


Na Estação Ciência, teatro gratuito no Dia das Crianças
Na próxima quarta (12), o Núcleo de Artes Cênicas da Estação Ciência fará espetáculos especiais e gratuitos. O Monocórdio de Pitágoras será apresentado às 11 horas e as peças Professor Gervásio e a Energia Elétrica, às 15 horas. A entrada na Estação Ciência, que abre das 9 às 18 horas, será gratuita em homenagem ao Dia das Crianças.

No dia 15 de outubro, a Estação Ciência promove o bate-papo Conversando sobre áreas naturais protegidas, que discutirá as áreas naturais protegidas e a legislação pertinente, passando pela Constituição Federal, o Código Florestal e o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, entre outros assuntos.

O bate-papo será com o engenheiro agrônomo João Evangelista de Melo Neto, mestre em Conservação e Manejo de Recursos, especialista em Direito Ambiental e coordenador de Meio Ambiente da Araguaia Construtora Brasileira de Rodovias.

O evento acontece às 15 horas, no Auditório "Ernst Hamburger" e as inscrições podem ser feitas pelo e-mail eventos@eciencia.usp.br.

A Estação Ciência fica na Rua Guaicurus, 1274/1394, Lapa, São Paulo.

Mais informações: (0XX11) 3673-7022, ou pelo site www.eciencia.usp




Publicações

Revista "Estudos Avançados" traz segunda parte do dossiê Amazônia
Nesta segunda-feira (10), às 17 horas, acontecerá o lançamento do nº 54 da revista quadrimestral Estudos Avançados, do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP. O geógrafo Peter Mann, atual coordenador do Museu Paraense Emílio Goeldi, ministrará no evento a palestra As Estratégias para Evitar a Perda de Biodiversidade na Amazônia. Os interessados que não puderem comparecer poderão assistir à programação via web . O evento acontece no prédio do IEA (Anfiteatro Alberto Carvalho da Silva, na Av. Prof Luciano Gualberto, travessa J, 374, sala 23, térreo, Cidade Universitária, São Paulo), é gratuito e aberta a todos, sem a necessidade de inscrições.

A edição contém a segunda parte do dossiê Amazônia Brasileira. De acordo com Alfredo Bosi, editor da revista, os artigos selecionados procuram completar e, em alguns aspectos, aprofundar a material publicado na primeira parte do trabalho, publicado na edição anterior. Entre seus enfoques estão a retomada de temas amplos e problemas de interesse permanente, como o conhecimento do ecossistema em transformação, a defesa da biodiversidade da região e a questão fundiária que afeta toda a economia da Amazônia. Além disso, o dossiê pretende discutir determinadas áreas de dimensão social, como a pesca sustentável, a reserva Mamirauá, os processos de ocupação em fronteiras e a Zona Franca de Manaus. Outro objetivo é destacar a memória das instituições científicas nacionais e internacionais que vêm, há décadas, pesquisando os múltiplos aspectos da região.

Na seção cultural do dossiê, há poemas de 12 poetas paraenses de várias épocas e estilos, selecionados pelo filósofo Benedito Nunes, e o conto Rauménirrouds, de Alberto Martins. Isidoro Alves escreve sobre a devoção no Ciro de Nazaré e Márcia Jorge Aliverti analisa as interpretações das canções amazônicas de Waldermar Henrique. A edição é completada com artigo sobre as instituições de pós-graduação brasileira e quatro textos sobre história cultural.

A edição tem 462 páginas e custa R$30,00. O preço da assinatura anual (três edições) é R$80,00.

Mais informações: (0XX11) 3091-4442 / 3919 ou e-mail estavan@usp.br




Quadro de Avisos

HC apresenta um dos mais modernos centros de hidroterapia do Brasil
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) apresenta nesta segunda-feira (10), às 10 horas, o mais completo centro de hidroterapia do sistema público no Brasil. O novo centro será na Divisão de Medicina de Reabilitação (DMR) do hospital, considerada uma das melhores do país. A ocasião também será aproveitada para a comemoração dos 30 anos da DMR.

Com a reforma, que custou cerca de R$350 mil, a DMR do HC ganha nova piscina terapêutica (onde acontece a hidroterapia), área para fisioterapia e vestiários. A revitalização, modernização e melhora da infra-estrutura da piscina terapêutica permitirá à equipe, composta de 10 terapeutas, atender cerca de 2.000 pacientes por mês, gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

As áreas de circulação foram planejadas para ser de superfície regular, firme, estável e antiderrapante, sob qualquer condição climática. Todos cuidados também foram observados no planejamento de vestiários individuais, com fácil acesso, devidamente sinalizados, com bacias sanitárias, chuveiro, banco retrátil, barras de apoio fixas e articuladas, lavatórios, além de sala de avaliação hidroterapêutica.

A DMR conta com equipes interdisciplinares de médico fisiatra, assistente social, psicólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, enfermeira, fonoaudiólogo, nutricionista, técnico Desportivo, odontólogos e médicos consultores nas áreas de cardiologia, urologia, reumatologia e ortopedia.

O evento acontece na unidade Vila Mariana da DMR, à R. Diderot, 43, Vila Mariana, São Paulo.

Mais informações: (0XX11) 5549-0111, ramal 221 / 9361-1261, com Marília




Teses e Dissertações

Escola de Comunicação e Artes

Mestrado

Guia Fotocênico dos caracteres macuqueiros - Um estudo da metodologia de Bertolt Brechtaplicada ao universo poético de Plínio Marcos. Rodrigo Gracez da Silva. Dia 10, às 14 horas.

Do Drama ao Fragmento: A questão da forma na dramaturgia contemporânea em São Paulo. Cassio Pires de Freitas. Dia 11, às 10 horas.

O Totem Eletrônico - A influência da TV na construção de uma nova identidade do Grupo Indígena Ofaié. Vera Rodrigues Silva. Dia 11, às 14 horas.

A abertura da ópera Issa, de Gilberto Mendes - Edição de Partitura e Contextualização. Rita de Cássia Domingues dos Santos. Dia 11, às 16h30.

Doutorado

Paisagem Portátil - Arquitetura da natureza estandardizada. Daniel Albernaz Acosta. Dia 13, às 9 horas.

Mais Informações: (0XX11) 3091-4019



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