São Paulo, 11/09/2003


Equipe do HC de Ribeirão tem menor taxa de recusa na doação de órgãos


Da Redação, Agência USP

A Organização de Procura de Órgãos (OPO) - Ribeirão Preto, ligada ao Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, atingiu o menor índice de recusa de doação de todo o Estado de São Paulo: 19,1% dos óbitos notificados, sendo que a média estadual está em 31,7% de recusas. A taxa anual de doações da região de Ribeirão Preto é de 8,2 por milhão de habitantes, também muito superior à taxa brasileira, que é de 4 por milhão.

As OPOs são serviços ligados a hospitais de grande porte e que integram o Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde. Existem 10 OPOs em funcionamento no Estado de São Paulo. A de Ribeirão Preto foi criada em novembro de 1998 e atende uma população de 3 milhões de habitantes num raio de até 100 km da cidade. Ela funciona com a atuação das enfermeiras Judith dos Santos Silva e Margarida Momenti Chiaretti e da assistente social Neuza Laerce de Almeida, sob coordenação do urologista Jeová Nina Rocha, do HC/FMRP. O trabalho é realizado em esquema de plantão, com visita diária aos sete hospitais da cidade e contatos rotineiros com as Comissões Intra-Hospitalares de Transplante dos outros hospitais da região.

Sobram córneas
Além de possuir índices de doação de órgãos maiores que o da média do País, o HC de Ribeirão Preto vem conseguindo resultados expressivos na procura específica de córneas, com o trabalho da equipe do Banco de Olhos do Hospital. O Banco recebe cerca de 60 doações por mês e utiliza apenas 20. As restantes são doadas para outras regiões. Isso faz com que o HC de Ribeirão realize o transplante no prazo de uma semana, sendo que a fila de espera em outras cidades e estados chega a ser de quatro anos.

As córneas têm a captação facilitada, pois, diferentemente dos outros órgãos, podem ser retiradas até 6 horas após a morte do paciente e transplantadas até 14 dias depois. Para a doação de coração, fígado ou rins, por exemplo, é necessário que o paciente tenha sofrido morte encefálica numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI); isso não é uma exigência na doação de córnea.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social e Imprensa - Prefeitura do Campus de Ribeirão Preto

Mais informações: (0XX11) 602-2777, na OPO - Ribeirão Preto e (0XX16) 602-2521, no Banco de Olhos do HC/FMRP


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