São Paulo, 11/11/2004

Padre Bruno Secchi e Fundação Gol de Letra são os vencedores do 5º Prêmio USP de Direitos Humanos

Roberto C.G. Castro, do Jornal da USP


O padre salesiano Bruno Secchi, do Movimento dos Emaús, de Belém do Pará, e a Fundação Gol de Letra, que atua em São Paulo e Niterói, são os vencedores do 5º Prêmio USP de Direitos Humanos 2004, nas categorias Individual e Institucional, respectivamente. Sob a responsabilidade da Comissão de Direitos Humanos da USP, o prêmio é concedido anualmente a pessoas e instituições que contribuem para a promoção da cidadania, da paz e da solidariedade. Ele será entregue em dezembro, em cerimônia na Reitoria da USP, com a presença do reitor Adolpho José Melfi, em data ainda a ser definida.

Nascido em 1939 na ilha da Sardenha, na Itália, e naturalizado brasileiro, o padre Bruno Secchi fundou em 1970 o Movimento dos Emaús, um programa de assistência a crianças e adolescentes carentes de Belém do Pará. Em 34 anos de atuação, esse programa ampliou suas atividades, passando a oferecer ensino profissionalizante e assistência na área jurídica, entre várias outras formas de atuação. Hoje, cerca de 3.000 crianças e adolescentes são diretamente beneficiadas pela organização fundada pelo padre, que atua não só no Pará, mas em outros Estados da região Norte.

Gol de Letra
"Ficamos muito honrados com o reconhecimento de uma instituição tão respeitável como a Universidade de São Paulo", disse o ex-jogador de futebol Raí Souza Vieira de Oliveira, que ao lado de outro ex-jogador, Leonardo Nascimento de Araújo, criou a Fundação Gol de Letra, em 1998. A instituição atua em São Paulo e em Niterói (RJ), onde atende mais de 1.150 crianças e jovens dos 6 aos 14 anos. "O prêmio demonstra que o nosso trabalho é consistente e nos dá forças para continuar a luta em favor das crianças e dos adolescentes", acrescentou Raí, que nos anos 90 se destacou como jogador do São Paulo Futebol Clube e da seleção brasileira.

Segundo Raí, o prêmio é um estimulo para a fundação dar andamento a novos projetos. A Gol de Letra tem planos de realizar uma avaliação "mais profunda" de suas atividades, promover a melhoria contínua dos serviços prestados e ainda publicar em forma de livro a metodologia empregada na assistência às crianças e adolescentes. "Queremos passar essa experiência para que outras instituições possam usá-la também." Raí calcula que o livro estará pronto entre 2006 e 2007.

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