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Extensão em forma de notícias
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Pesquisadores
que tiveram seu trabalho divulgado pela Agência USP de Notícias
comentam a importância de se fazer divulgação científica na universidade |
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Por Olavo Soares * |
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A maior universidade do País tem na área de Ciências Biológicas
um de seus maiores centros de pesquisa. Unidades como Instituto
de Biociências (IB), Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) e
Faculdade de Saúde Pública (FSP) são referenciais no universo da
pesquisa nacional. E muitos dos trabalhos desenvolvidos nessas instituições
tiveram na Agência USP de Notícias o seu principal veículo
de ligação com a imprensa e com a sociedade, que por essência deve
ser o público principal de toda a produção universitária.
O trabalho com castanha-do-pará desenvolvido pela nutricionista
Vanessa Coutinho alcançou uma repercussão completamente superior
às suas expectativas. Sua dissertação Caracterização do estado
nutricional relativo ao selênio de praticantes de capoeira,
defendida na FCF, analisava o potencial da castanha-do-pará como
suprimento de selênio, metal necessário na nutrição humana. E com
a divulgação feita pela Agenusp, em setembro de 2000, veio
o "reconhecimento", como a própria nutricionista define. "Só tenho
elogios ao trabalho da Agenusp, que valorizou minha pesquisa
e meu nome", afirma Vanessa. Seu estudo foi pauta para veículos
como a Revista Saúde e Radiobrás.
Estudo avaliou condições de preparo do cachorro-quente |
Na FSP, a nutricionista Alessandra Lucca estudou um tema muito presente
na vida urbana: a qualidade dos cachorros-quentes. Com a reportagem
Higiene de cachorros-quentes vendidos em São Paulo é tema de
tese, veiculada em agosto de 2000 na Agenusp sobre o trabalho
de Alessandra, houve grande interesse da mídia sobre o assunto.
A procura da imprensa veio de veículos completamente diferentes,
como grandes emissoras de televisão, jornais especializados em economia
e revistas femininas. "O estudo foi bastante divulgado, e acabei
até recebendo propostas de trabalho", destaca Alessandra. Atualmente,
a nutricionista continua no meio acadêmico, pesquisando na área
de Nutrição Esportiva.
A professora Elisabeth Torres, também da FSP, encontrou na Agenusp
o modo de expor à sociedade um de seus trabalhos: a criação de lingüiça
sem gordura de porco. Após a divulgação do estudo com uma reportagem
realizada em julho de 1999, Elisabeth sentiu-se satisfeita com a
procura feita pela imprensa, interessada em seu trabalho. Muitos
foram os veículos que a procuraram para a realização de reportagens.
A divulgação da lingüiça sem gordura de porco foi um dos estímulos
para a professora manter seus estudos nesta linha: atualmente, suas
pesquisas visam a eliminação da gordura no hambúrguer e "onde mais
tiver gordura saturada", ressalta.
Em suma, o trabalho da Agenusp e sua posição dentro da Universidade
pode ser percebido pela frase da professora Elisabeth Torres: "A
Universidade está fundamentada em três conceitos: ensino, pesquisa
e extensão. O que a Agência USP faz é uma forma de extensão, é devolver
à sociedade o que está sendo produzido pela Universidade".
* Olavo Soares é estagiário
da Agenusp e estudante do terceiro ano de Jornalismo da ECA |
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