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A grandiosidade do comportamento humano
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Pesquisadores
que tiveram seu trabalho divulgado pela Agência USP de Notícias
comentam a importância de se fazer divulgação científica na universidade |
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Por Juliana Kiyomura Moreno* |
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As matérias publicadas pela Agência USP de Notícias na área
de Humanidades tiveram excelente repercussão na mídia principalmente
por despertar a curiosidade e por abordar aspectos diferenciados
do comportamento humano.
Um dos temas que mais chamou a atenção das editorias foi a reportagem
veiculada no boletim da Agenusp de 12 de novembro de 1999,
Grafitos nos banheiros públicos, sobre a dissertação de mestrado
de Renata Plaza Teixeira defendida no Instituto de Psicologia. "Logo
que a matéria foi veiculada pela Agência USP , comecei a
receber telefonemas da mídia de todo o País", relembra a pesquisadora.
Renata continua estudando o tema em seu no programa de doutorado.
Suas pesquisas foram muito mais além e seu trabalho já vem analisando
esse mesmo aspecto em outros países. "A repercussão que teve minha
análise depois do trabalho da Agenusp só veio a me motivar
ainda mais", comenta Renata.
Depois de cinco anos de preparação para seu mestrado, Márcia Portazio
também conta que não esperava a dimensão atingida após a matéria
da Agência USP, Mitos Gregos e Comportamento Feminina, publicada
em 14 de julho de 2000. Em sua tese, pelo IP, Márcia criou um instrumento
que permite identificar os padrões de comportamentos femininos,
baseando-se em sete deusas gregas,
comportamentos femininos baseados em deusas gregas |
entendendo-as como representações das possibilidades ou como modos
específicos de ser mulher.
A psicóloga conta que dois dias depois da publicação da Agenusp,
os grandes jornais de São Paulo, emissoras de rádio e televisão
começaram a se interessar pelo tema. "Dois dias depois da publicação
pela Agenusp, fui convidada a conceder entrevista em um grande
jornal de São Paulo e fui consultada para dar umas informações para
uma matéria de um programa de televisão", diz Márcia.
"Ainda hoje sou procurada para comentar meu
trabalho em revistas e jornais. Sinto que valeu a pena aqueles momentos
difíceis que passei durante meu mestrado", conta Márcia. A psicóloga
já está em fase de finalização de seu livro, que será o pioneiro
no Brasil sobre o assunto. "Agora só preciso de uma editora, porque
leitores eu já tenho de todos os tipos e idades, desde a primeira
publicação na Agenusp", brinca Márcia.
Campanha contra a Palmada
Quando o Laboratório da Criança (Lacri), do IP, lançou a campanha
"A Palmada Deseduca" em 18 de agosto de 2000, durante o I Congresso
Internacional da Educação, em Guarulhos, a Agência USP dedicou uma
matéria de destaque a esse trabalho. Em 1 de setembro de 2000 a
campanha foi divulgada com o título Laboratório da Criança lança
Campanha contra a Palmada. O enfoque dado ao programa foi depois
refletido positivamente dentro do próprio Lacri, que passou a ser
mais procurado por especialistas da área.
Durante três meses daquele ano, a equipe 72 do Lacri fez um levantamento
sobre violência doméstica contra crianças e adolescentes em Guarulhos,
pesquisando os arquivos dos quatro Conselhos Tutelares da cidade.
Hoje, o Laboratório ainda mantém a mesma linha de pesquisa em outras
localidades do Estado e conseguiu atingir seus objetivos em parceria
com a Secretaria de Educação de Guarulhos, que estavam em curso
durante a matéria da Agenusp e acabaram se acelerando com
a procura de outras mídias pela campanha.
* Juliana Kiyomura Moreno é estagiária
da Agenusp, estudante do segundo ano de Letras da USP e aluna de
Jornalismo da PUC. |
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