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Maurício Kanno |
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O professor do Instituto de Astronomia
e Geofísica (IAG) da USP João Steiner foi eleito, no último
dia 10, diretor-executivo do conselho diretor do consórcio que administra
a construção do telescópio Soar (Southern Astrophisical
Research telescope). De acordo com o diretor do IAG, Jacques Lépine,
a inovação no empreendimento é o tempo que o Brasil
terá disponível nele, ou seja, de 31%. "O telescópio
será um dos mais versáteis do mundo na utilização
de instrumentos e, além disso, seu espelho terá uma superfície
de polimento especial, que pode captar ondas de comprimento bem curto, como
as ultravioletas", conta Lépine, que participa da construção
de um dos instrumentos do equipamento. O telescópio Gemini - inaugurado em janeiro -, tem o dobro da altura do Soar, que é de 4,2 metros, mas não é adequado para conduzir uma tese de doutorado. "O Brasil pode utilizar somente 2,5%, devido à quantidade de países envolvidos," afirma Lépine. "Além do Gemini, a USP dispõe de apenas um telescópio de 1,5 metro, em Minas Gerais, para fazer observações. Com este novo equipamento, poderemos concretizar muitos projetos da Universidade. Um deles é o estudo da abundância química das estrelas próximas ao centro da galáxia. Queremos entender como isso evoluiu, traçar a história de nossa galáxia." O telescópio está sendo montado na montanha Cerro Pachón, a mesma do Gemini, a 2.500 metros de altitude, ao norte do Chile, próximo à cidade de La Serena. "O melhor local para observar o hemisfério Sul, tanto pela sua altitude como pelo céu limpo", diz o diretor do IAG. Consórcio
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Mais informações: (0XX11) 3091-4762, ou jacques@astro.iag.usp.br, com o diretor do IAG Jacques Lépine | |||
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