ISSN 2359-5191

31/07/2008 - Ano: 41 - Edição Nº: 83 - Sociedade - Faculdade de Medicina
Jovem Doutor é homenageado em comemoração do Centenário da Imigração Japonesa

São Paulo (AUN - USP) - O Projeto Jovem Doutor foi homenageado em um evento que comemorou o Centenário da Imigração Japonesa, na Estação Ciência da USP, na última quinta-feira, dia 26 de junho. O tema da festividade era a presença feminina nipônica na cultura brasileira. O Jovem Doutor recebeu o prêmio por ser modelo em divulgação científica e inclusão social. Chao Lung Wen, professor da disciplina de Telemedicina da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) recebeu o troféu das mãos dos anfitriões Reginaldo Passos e Maria Inês Nogueira.

Os dois artistas plásticos muito ligados à cultura japonesa expuseram quadros de sua autoria no trabalho intitulado “Mulheres Nipônicas”. O evento aproveitou para premiar mulheres nipobrasileiras de destaque, na ciência, na política e nas artes. Houve apresentações sobre a presença das mulheres nipônicas nas universidades brasileiras e sua transformação na sociedade. Os presentes também foram contemplados com a exibição do trailer do filme “Formigas”, da cineasta nipo-brasileira, Caroline Fioratti Okoshi, e com músicas cantadas em japonês por Kiyomi Watanabe, bióloga, e Yoko Honda, professora de música.

O professor Chao quebrou o protocolo e convidou Débora Macéa, uma das coordenadoras do Jovem Doutor na Vila Dalva, Vanessa Haddad, jornalista responsável pela comunicação educacional propagada pela disciplina de Telemedicina, e sua própria filha, para receberem a premiação. “Na verdade, são as gerações em quem temos que confiar para construir um novo país onde o jovem diz: eu vou fazer uma atitude e eu vou mudar o que eu posso na minha comunidade”, explicou. Chao ainda guardou uma surpresa para o evento, com o anúncio de que o Jovem Doutor, representado por Débora, foi aprovado para o Congresso Internacional de Telemedicina, que ocorrerá em Londres, no fim do ano.

Outro projeto homenageado foi o Arte&Ciência no Parque, coordenado pelo professor Mikiya Muramatsu, do Instituto de Física da USP. Essa iniciativa leva barracas a parques públicos de São Paulo, de forma a ensinar ciência para um público totalmente leigo. Muramatsu investe na divulgação científica por acreditar que “o conhecimento vai fazer a diferença”. É o mesmo espírito do Jovem Doutor. Afinal, Jovem Doutor “é aquele que aprendeu alguma coisa e deseja contribuir com uma outra pessoa, então é o jovem que está disposto a ensinar”, complementou Chao.

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