São Paulo (AUN - USP) -O Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPq/HCFMUSP), está desenvolvendo, em conjunto com a Universidade Federal de Pernambuco, estudo que visa determinar qual seqüência ou combinação de tratamentos é mais apropriada para jovens com transtorno obsessivo compulsivo (TOC) num contexto de saúde pública. Para isso, serão adotados dois tratamentos mais indicados para esse transtorno: a fluoxetina e a terapia cognitiva comportamental (TCC) em grupo.

Fluoxetina é um medicamento antidepressivo da classe dos remédios inibidores seletivos da reabsorção da serotonina. Costuma ser usado não só para o tratamento do TOC, como também para depressão entre níveis considerados moderados a graves, transtornos alimentares, transtorno do pânico e de ansiedade.

Já a terapia cognitiva comportamental é uma forma de psicoterapia feita em grupo. Quando usada em conjunto com a medicação adequada e obrigatoriamente prescrita por um psiquiatra, tem se mostrado a técnica mais eficaz no tratamento de vários transtornos como depressão e esquizofrenias.

Para conseguir dar andamento ao estudo e encontrar possíveis resultados favoráveis a sociedade, o IPq busca crianças e adolescentes com idade entre 6 e 17 anos que apresentem alguns sintomas de TOC como pensamentos, imagens, impulsos e comportamentos repetitivos, manias como lavagem excessiva de mãos, organização e arrumação excessiva de objetos, necessidades de repetir ações, de verificação, de confirmações ou superstições exageradas. Os voluntários passarão por uma triagem e, então, serão oferecidos a receber, gratuitamente, tratamento e acompanhamento ambulatorial. Além disso, também terão avaliações neuropsiquiátricas, genéticas e odontológicas.

Para saber mais informações sobre o processo e fazer inscrição para a triagem, o paciente deve entrar em contato pelos telefones (11) 2661-6972, (11) 2661-7594 ou pelo e-mail smart.inpd@gmail.com. É necessário deixar nome e telefone de contato. Serão admitidos pacientes até junho de 2013.