ISSN 2359-5191

27/09/2013 - Ano: 46 - Edição Nº: 72 - Ciência e Tecnologia - Instituto de Estudos Avançados
Núcleo em apoio à pesquisa é lançado na USP
Núcleo de Apoio à Gestão e Inovação (Nagi) é resultado de parceria entre Escola Politécnica e Finep

O lançamento de um Núcleo de Apoio a Gestão da Inovação (NAGI) no IEA (Instituto de Estudos Avançados), em agosto, é resultado de convênio da USP, apoiado pela Escola Politécnica, com a FINEP, Agência Brasileira da Inovação, órgão que tem a finalidade de financiar a pesquisa científica e tecnológica. Seu objetivo é qualificar empresas brasileiras para que aumentem sua capacidade de inovação, tornando esse mercado mais competitivo.

O projeto, classificado como um núcleo de apoio à pesquisa, é uma nova maneira da Universidade gerar e transmitir conhecimento, pois consiste em uma associação de pesquisadores com competências diferentes para resolução de problemas - o que geralmente não acontece no ensino superior, onde cada um se atém a sua especialidade, sem realizar grandes trocas com outros segmentos do conhecimento.

Apesar das empresas serem as maiores responsáveis para a melhoria do potencial de inovação, as universidades devem participar desse processo modificando a própria maneira de pensar dos que dela fazem parte. Para o Pró-reitor de Pesquisa da USP, Marco Antonio Zago, “A educação é o principal instrumento da universidade para interferir na sociedade”. Apesar do Brasil ser 13º país do mundo em produção científica, não está se saindo bem quanto ao potencial de capacidade de inovação, estando em 3º lugar na América Latina, com piora em 2013. Por isso, a criação de incubadoras e núcleos que incentivem a inovação nesses espaços são iniciativas fundamentais para o processo inovação do mercado. “[O Nagi] oferece educação para os que ainda estão na universidade e para os que saíram dela.” Nesse cenário, o projeto é uma iniciativa de vanguarda, que está fazendo o que uma universidade moderna tem que fazer, de acordo com a linha de raciocínio de Marco Antonio.

O NagiI irá trabalhar dividindo as empresas em três tipos: as iniciantes, as que estão envolvidas em processos de inovação, mas que enfrentam problemas, e as estabelecidas - para participar, a empresa deve possuir ou querer possuir um ponto de inovação. Após essa classificação, haverá um atendimento específico para que seja elaborado um projeto de inovação em conjunto com cada empresa. “Vamos tratar desigualmente os desiguais”, disse o gestor financeiro Antonio Tonini, que complementou que a ideia não é trabalhar a empresa em si, mas seu projeto. No final, o que se espera é obter profissionais mais capacitados para criar ou melhorar seus sistemas de inovação.

Além do projeto conjunto, o NAGI promoverá cursos presenciais e pela internet de capacitação. Para as empresas nascentes de bases tecnológicas, o curso ocorrerá de 16 a 20 de setembro, das 18 às 21 horas no prédio de Engenharia de Produção da Poli, na sala 232. As empresas estabelecidas terão aulas no mesmo local, entre 14 e 18 de outubro. Os interessados deverão preencher um formulário disponível no site pro.poli.usp.br/nagi, através do qual a equipe fará um diagnóstico interno de cada empresa e aguardar as informações resultantes da análise.

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