A população de baleias-jubarte vem se recuperando na costa brasileira desde a proibição da caça comercial em 1987. Com a população maior, aumenta-se as formas de contato que lesa estes animais. Kátia Groch da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP estudou as patologias nestes animais originárias devido à ação humana.
Através de fotografias, foi possível documentar um aumento de lesões cutâneas causadas por colisões com hélices e embarcações, além das influências que o desenvolvimento portuário e a exploração de petróleo costeiro trouxeram às áreas de reprodução e migração destes animais.
A procura por estas patologias tem com o objetivo mensurar a influência humana no habitat destes animais, além de desenvolver método pra combatê-las. Animais encalhados são usados para estudos mais aprofundados.
Em 2006, a população de baleias-jubarte foi registrada em 27% do seu tamanho original, esta chegou a atingir os 2% antes da proibição da caça comercial. O estudo também evidenciou o aumento da chamada doença da tatuagem (causada por poxvírus), geralmente relacionada por questões de poluição e depressão do animal.
Outro distúrbio observou-se na população de gaivotas da região costeira, que passaram a alimentar-se da gordura da pele de baleias que estão próximas à costa para reprodução. Tal distúrbio pode ser creditado à falta de saneamento nestas regiões, que levou ao acúmulo de lixo, causando o aumento da população das aves. Não se sabe como as aves aprenderam a atacar e alimentar-se da pele das baleias.