ISSN 2359-5191

13/06/2016 - Ano: 49 - Edição Nº: 74 - Saúde - Instituto de Ciências Biomédicas
Mais uma arma para o combate à dengue
Pesquisadores do ICB desenvolvem novas tecnologias de controle vacinal para a doença
Reprodução

No laboratório de desenvolvimento de vacinas do Instituto Ciências Biomédicas (ICB-USP) o professor Luís Carlos de Souza Ferreira coordena um equipe que desenvolve novas tecnologias de modelos vacinais de combate à dengue. Hoje, a doença é um dos maiores problemas de saúde pública do Brasil, principalmente durante as temporadas de chuva, quando o ambiente torna-se favorável para a reprodução do Aedes aegipty, mosquito vetor da dengue.

Em modelo experimental, ou seja, utilizando animais, a equipe de pesquisadores busca alternativas de imunização à dengue desenvolvendo novas tecnologias vacinais para o controle da doença. O professor Luís Carlos conta que o principal objetivo do estudo é verificar se, em condições experimentais de laboratório, a vacina, baseada em proteínas do vírus da dengue, é capaz de induzir no indivíduo uma resposta imune, sem lhe causar danos, prejuízos ou alguma toxicidade. “Nesta etapa, verificamos se a formulação é capaz de induzir respostas imunológicas que protegem o animal frente a um determinado patógeno humano sem causar sinais de toxicidade”, esclarece.

Os pesquisadores do ICB buscam, sobretudo, prova de conceito. Isto é, eles verificam se a vacina pode proteger, se ela é segura. Formas de antígenos, como administrar a vacina, os adjuvantes, que são componentes que vão ajudar o indivíduo a desencadear uma resposta imune, são dados observados e desenvolvidos pela equipe do professor Luís Carlos. “Nosso laboratório é especializado nisso: desenvolvemos tecnologias inovadoras de controle vacinal. Tudo em condição experimental”, comenta.

Após realizar todos os testes em modelos animais e constatar devida segurança, as vacinas seguem para os chamados testes pré-clínicos e clínicos, com seres humanos. Neste momento, são utilizadas as vacinas produzidas em condições industriais por processo de boas práticas de fabricação. Segundo o professor Luís Carlos: “Este processo, que vai avaliar a segurança e eficácia da vacina nos seres humanos, é complexo e demorado e pode custar milhões de dólares”.

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