ISSN 2359-5191

26/05/2004 - Ano: 37 - Edição Nº: 06 - Ciência e Tecnologia - Escola Politécnica
Poli é palco de debates sobre a lei de inovação

São Paulo (AUN - USP) - A Escola Politécnica da USP é sede, desde o começo do ano, de diversos fóruns e workshops para a discussão do projeto da lei de inovação. Os debates têm como tema principal os aspectos mais polêmicos como o pagamento de patentes para os pesquisadores e o uso dos fundos do governo para o desenvolvimento de pesquisas.

Estes debates tiveram início depois da determinação do governo de submeter o projeto à consulta pública. O objetivo seria aproveitar as opiniões das empresas de base tecnológica e das universidades, os dois lados mais interessados na lei, para aperfeiçoar o projeto. A consulta pública também permite ao governo submetê-lo a uma pré-aprovação desses grupos e, conseqüentemente, criar uma lei que funcionará na prática e não só no papel.

Apesar de ser formado principalmente por um seleto grupo de pesquisadores, professores e representantes do governo, o público desses fóruns têm contado com a participação de um número significativo de alunos de todos os departamentos de engenharia da Escola, interessados em saber quais as vantagens que esta lei pode trazer-lhes.

Mesmo não sendo citados no projeto da lei, os alunos das universidades serão diretamente beneficiados pelo incentivo às inovações. Toda pesquisa realizada nas universidades, e que mais tarde pode ser transformada em inovação tecnológica, é formada também por alunos da graduação, através das iniciações científicas. Dessa forma os alunos terão mais oportunidades de pôr em prática o conhecimento adquirido em sala de aula.

Embora cada setor envolvido busque defender seus interesses, todos concordam que a desburocratização do processo é a maior vantagem da nova lei. Facilitando a oficialização dos acordos entre empresa privada e universidade, os pesquisadores podem dedicar seu tempo e preocupação somente com o desenvolvimento do projeto e as empresas privadas ficam mais motivadas a buscar esta união.

A lei ainda tem muitos aspectos a serem discutidos e por isso a Poli já organiza seu próximo workshop. Aberto ao público, ele está previsto para o mês de agosto e terá como tema o fluxo de trabalho necessário para a geração de uma inovação.

Já este período para a consulta pública deve estender-se até o final do ano, quando as mudanças propostas serão avaliadas e a versão final do projeto será redigida e apresentada ao Congresso Nacional para aprovação.

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