Cultura do consumo e cidadania nas periferias da grande são paulo: O caso do Instituto Akatu.
Autor: Isaac Trabuco Soares Silva
Ano da Defesa
2014
Resumo
A ascensão econômica das classes trabalhadoras observada no Brasil impulsionou a cultura de
consumo nas periferias das grandes cidades. Marcas associadas a poder aquisitivo elevado e até
ao luxo passam a fazer parte do cotidiano de comunidades periféricas, seja no consumo direto ou
na apreciação de derivados, como o chamado funk ostentação, redes sociais e movimentos como
os Rolezinhos. Observa-se que o consumo é reconhecido pela sociedade como um importante
validador da cidadania: quem tem/consome é cidadão mais legítimo do que aquele que não
tem/não consome. Assim, o consumo pode ser encarado como forma de inclusão social de
segmentos sociais que até então não tinham acesso a bens exclusivos de classes mais abastadas.
Este artigo analisa esta dimensão cultural do Brasil de hoje sob a ótica de teóricos que validam o
consumo como instrumento de cidadania. Com isto, é possível desconstruir o discurso
maniqueísta amplamente difundido entre os críticos do consumismo e escrutinar com mais
atenção os movimentos de consumo das periferias e os programas de conscientização para o
consumo sócio-responsável.
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