logotipo do Claro!

 

Em suas marcas… preparar… vai!

 

Por Diogo Magri

 

Seja para limitar o tempo de um jogo ou eternizar uma marca histórica, o tempo está presente em todos os esportes. Abaixo, algumas curiosidades que relacionam cronômetros, acréscimos e recordes.

 

Por que 90 minutos?

Quando o primeiro código de regras de futebol foi oficializado, em 1863, o tempo das partidas não era determinado. Normalmente, eram dois tempos de até 1h cada – a duração, no entanto era considerada cansativa demais para atletas e público. A primeira vez que dois times concordaram em jogar dois tempos de 45 minutos, com 15min de intervalo entre eles, foi em 1866.

 

O futebol apresenta peculiaridades em sua cronometragem em relação ao basquete e ao handebol, por exemplo. A maior delas se chama acréscimo. Como o relógio do futebol não para quando a bola sai do campo de jogo, o árbitro fica encarregado de repor esse período de jogo parado ao final de cada tempo, para cumprir uma justiça com o público e com os jogadores – tal medida é usada desde 1892.

 

Basquete: tempo na FIBA vs tempo na NBA

 

Já imaginou um mesmo esporte ter a duração de seu jogo alterada de acordo com a competição? É esse o caso do basquete. Quando o jogo é organizado pela FIBA (Federação Internacional de Basquete), são 4 tempos de 10 minutos. Já na NBA, a liga profissional de basquete americano, a partida dura 4 períodos de 12 minutos. A mudança tem um propósito comercial, já que o objetivo da NBA é financeiro. Quartos (nome dos períodos) mais longos proporcionam mais tempos técnicos, mais espaço para publicidade, mais tempo do torcedor no ginásio e mais audiência via TV.

 

Competindo contra o tempo

 

Por outro lado, em esportes como a corrida, o tempo é o principal adversário do atleta; ganha quem completar a prova em menos segundos. Você deve conhecer Usain Bolt: o jamaicano, em 2009, correu 100m em 9s58 no Mundial de Atletismo em Berlim, se tornando o homem mais rápido do mundo. Quem você não conhece, entretanto, é o ganês Ferdie Ato Adoboe, que correu os mesmos 100m de Bolt em 13s6 em 1991. A diferença? Bom, Adoboe correu de costas e tem o recorde mundial nesta “modalidade”.

 

Dentro d’água

 

Na luta para estar um milésimo a frente de seu adversário, a natação se assemelha à corrida. Porém, a água não é o habitat natural do homem, ao contrário do tubarões; a espécie mais rápida entre eles, o tubarão-mako, nada a 56 km/h. E ele nem é o peixe mais rápido – o marlim-preto, o mais veloz de todos, chega a 129 km/h. Michael Phelps, dono de 23 medalhas de ouro em Olimpíadas, faz 100m nadando borboleta em 50s58. Cesar Cielo, recordista mundial dos 100m livre, tem o tempo de 46s91. O tubarão-mako faria os mesmos 100m em 7 segundos. O marlim-preto, em 2,8 segundos.

 

Colaboraram:

Celso Unzelte, jornalista esportivo e professor

Fabio Balassiano, jornalista esportivo do Blog Bala na Cesta

 


Fontes:

Guinness World Records

BBC Science

Confederação Brasileira de Basquete

www.olympic.org

O claro! é produzido pelos alunos do 3º ano de graduação em Jornalismo, como parte da disciplina Laboratório de Jornalismo - Suplemento.

Tiragem impressa: 5.000 exemplares

Expediente

Contato

Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443, Bloco A.

Cidade Universitária, São Paulo - SP CEP: 05508-900

Telefone: (11) 3091-4211

clarousp@gmail.com