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Esculturas em epiderme

 

Por Daniel Miyazato

 



Há de se convir que viver é uma atitude dolorosa. Não se sabe o que virá. O simples ato de pôr os pés fora da cama representa uma ameaça; ou pior, apenas despertar já guarda mistérios amedrontadores, pelo menos aos olhos de Franz Kafka. E não tarda para que o tempo deixe marcas. Na infância, sente-se a ardência de um Merthiolate no joelho, quer dizer, sentia-se até a mudarem a fórmula. Sofrimentos são inevitáveis, cicatrizes também. Vez ou outra, obstáculos dos dois lados da pele fazem lembrar que a vida é mesmo um risco. No entanto, a maioria de nós vai ao mundo todos os dias. Afinal, que mais há de se fazer?

Tainá Ferreira, 20, quando criança, caiu sobre pedras de uma construção enquanto brincava.



Marcos Nona, 27, freio de bicicleta atravessado no braço.



Rayssa Vasconcelos, 19, cirurgia para retirada de glândula mamária acessória.



Breno Deolindo, 22, cirurgia para corrigir articulações do ombro.



Julia Ribeiro, 19, hiperpigmentação.



Leonardo Macedonio, 33, cirurgia de hérnia de disco.



Eliza de Paula, 51, retirada de câncer de pele.

O claro! é produzido pelos alunos do 3º ano de graduação em Jornalismo, como parte da disciplina Laboratório de Jornalismo - Suplemento.

Tiragem impressa: 5.000 exemplares

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