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o claro! comeu sua língua?

 

Por Amanda Pechy e Bruno Menezes

 
Fotografia: Wender Starlles Arte: Thaís Navarro

Fotografia: Wender Starlles
Arte: Thaís Navarro

Quietude é coisa rara no nosso mundo superestimulante. Já ficamos tão acostumados com o barulho, que nem percebemos a sinfonia de buzinas, ou aquele avião voando mais baixo. Tão acostumados que, quando temos um pouco de silêncio, acabamos nem percebendo. Só pensamos sobre ele nos momentos em que mais precisamos de paz, mas é impossível silenciar o mundo.

 

Mas já pensou estar em silêncio absoluto?

 

Num primeiro momento, isso pode ser sinônimo de calmaria, tranquilidade. E pode até ser. Só que não suportamos ficar muito tempo em silêncio: um dos métodos de tortura usados pelo exército dos Estados Unidos, chamado de tortura wranca, usa essa abstenção sensorial e isolamento. 

 

Multifacetado, ele provoca sensações de medo, angústia, tranquilidade e paz. Exatamente por vivermos em um mundo que nos assalta os ouvidos, a ausência de sons causa estranhamento. O som pode machucar e danificar nossos ouvidos, mas o silêncio absoluto é insuportável. Estamos sempre em busca da paz que vem atrelada à ausência de som, mas não gostamos da solidão de uma sala sem vozes, nem de caminhar sem um fone tocando podcasts.

 

Nesta edição do claro!, convidamos você a pensar sobre onde está o silêncio em sua vida. Pegue a edição, ouça o farfalhar das páginas, e a quietude que vem entre cada uma delas

 

O claro! é produzido pelos alunos do 3º ano de graduação em Jornalismo, como parte da disciplina Laboratório de Jornalismo - Suplemento.

Tiragem impressa: 5.000 exemplares

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