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Já pensou em uma internet que faça relaxar?

 

Por Mayara Paixão

 

 

Pesquisas já têm mostrado: a internet e a tecnologia podem influenciar em fatores como a ansiedade humana. No mundo hiperconectado que vivemos, muitas pessoas encontram uma das soluções para esse problema no próprio celular. Pode parecer contraditório, mas te explicamos como os chamados ‘aplicativos para relaxar’ têm sido usados como válvula de escape para os gatilhos desencadeados no mundo virtual.

 

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Isso é muito Black Mirror

 

Por clarousp

 

 

Imagine a seguinte cena: uma mulher acorda sozinha na própria casa, e quando sai em busca de sua família, é perseguida por um grupo mascarado, que tenta assassiná-la a todo custo. Enquanto isso, pessoas da vizinhança vão aparecendo, mas com seus celulares em riste, apenas filmam e divulgam o sofrimento da moça, sem qualquer esforço para ajudá-la. Parece absurdo, mas a ficção da série Black Mirror pode não ser tão distante da nossa realidade. A cada ano, o número de vendas de smartphones aumenta. Só no primeiro semestre de 2017, cresceu 10% em relação ao mesmo período do ano anterior, o que explica os quase 200 milhões de aparelhos eletrônicos no Brasil, de acordo com os dados da Fundação Getúlio Vargas. Em dezembro, segundo a mesma pesquisa, será um para cada brasileiro.

 

Nesse cenário cibernético, os aplicativos se tornam cada vez mais presentes na rotina das pessoas. O Waze substituiu os velhos Guias e os novos aparelhos de GPS, o Happn e o Tinder otimizaram o que os tradicionais portais de relacionamento se propunham a fazer, o WhatsApp e o Messenger encurtaram distâncias e os jogos ganharam espaço próprio, como a febre Pokémon GO. Existem aplicativos até para ficar menos tempo . na frente do celular, como o Moment.

 

Mas além das suas mil e uma utilidades, cumprem, talvez, com nossa maior exigência: apresentar todas essas variedades de forma prática e, acima de tudo, instantânea.

 

O crescimento diário do número de aplicativos alimenta essa necessidade, mas também se vale da relativa facilidade em construí-los. “Eu acredito que o primeiro passo é ter uma ideia bem definida e isso significa fazer uma pesquisa para saber se já não existe algum parecido em uso. Depois disso, partimos para o público que pretendemos atingir”, diz o desenvolvedor Rodrigo Duarte.

 

Ainda assim, é importante que o aplicativo seja didático e satisfaça à necessidade de quem o instala, além de seguir as exigências das plataformas em que será hospedado. Segundo Rodrigo, o que torna esses pequenos programas cada vez mais atrativos é a pluralidade de formas em criá-los: “para mim, não existe um manual. Tudo vai depender da ideia a ser explorada, das finalidades dele, e também se será lançado apenas para as plataformas do Google e Apple, ou para ambas.”
Não importa o tipo de celular, o fato é que podemos fazer tudo o que queremos nos nossos aplicativos, desde nos comunicar até nos lembrar da hora de beber água. Ainda assim, talvez seja o momento de travar a tela, colocá-lo no bolso, e realmente pegar o copo para se reidratar.

 

O claro! é produzido pelos alunos do 3º ano de graduação em Jornalismo, como parte da disciplina Laboratório de Jornalismo - Suplemento.

Tiragem impressa: 5.000 exemplares

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