Seminário organizado pelo Centro de Preservação Cultural da USP debate a questão do reconhecimento dos bens culturais Na próxima semana, nos dias 26, 27 e 28 de maio, o Centro de Preservação Cultural (CPC) da USP, instalado na Casa...
“Nenhuma autoridade vai falar que sustentabilidade não está na sua agenda.” Quem faz esta afirmação é André Felipe Simões, professor e coordenador do curso de Gestão Ambiental da EACH. Ele está coberto de razão. Nunca se falou tanto em sustentabilidade, algo que tornou o tema quase que um clichê nas discussões em qualquer latitude do planeta. O problema é que o discurso é bonito, mas é retórico. Porque ao mesmo tempo em que se fala muito do tema, a ação subsequente não tem sido no mesmo diapasão. Nem o proposto na Rio-92 – lá se vão mais de 20 anos – saiu totalmente do papel.
Por isso a relevância de nossa matéria de capa deste mês, na qual professores da USP fazem uma importante crítica a respeito do cenário político internacional quanto ao meio ambiente e mostram como o ambiente acadêmico pode ser importante para que determinados paradigmas sejam mudados.
É necessário que se exercite a cidadania. E a Universidade é um lugar ideal para isso. “Os bons exemplos devem ecoar aqui dentro para atingir a sociedade lá fora”, diz Simões. E sem retórica.
Marcello Rollemberg, diretor de Redação
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