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Cantos de coro

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Os problemas da meia-entrada

 

Por Aldrin Jonathan
Grupo 12 em Ponto cantará músicas de Ary Barroso e Luiz Gonzaga

Grupo 12 em Ponto cantará músicas de Ary Barroso e Luiz Gonzaga

CoralUSP apresenta projetos que incluem canções famosas como Negro Drama e Tempo Perdido
A música é uma das expressões humanas mais contagiantes. Não importa o ritmo, os diferentes estilos são capazes de empolgar multidões: do sertanejo à música clássica, os diversos gêneros musicais ganham eco entre os ouvintes. Pensando nos múltiplos tipos e gostos musicais, o Coral Universidade de São Paulo (CoralUSP) tem a característica de manter um repertório bem eclético. Fundado pelos maestros Benito Juarez e José Luiz Visconti em 1967, inaugurou um estilo próprio, sintonizado com sua época, e que convergia as linguagens do clássico e do popular. Com 46 anos de história, conta com cerca de 110 apresentações ao longo do ano. Cinco vezes premiado pela Associação Paulista de Críticos de Arte como o Melhor Coral do Estado de São Paulo, possui diversas turnês no exterior, passando por Estados Unidos, África, Europa e Argentina.
Atualmente 11 grupos de 30 a 40 pessoas integram o CoralUSP,  entre tenores, sopranos,  contraltos e baixos, com projetos artísticos, locais de ensaio e horários independentes. Apenas três grupos possuem local de ensaio externos à Cidade Universitária: o XI de Agosto, Tendal e Yayá. De acordo com o diretor artístico e regente titular Alberto Cunha, os projetos são bem variados, cada grupo tem autonomia para elaborá-los.  Para outubro, a programação do CoralUSP inclui inúmeras apresentações, com  estilos musicais diversificados: passando Bossa Nova, Jazz, MPB, Rock e até ritmos folclóricos. A intenção é alargar o repertório do público, segundo Alberto. Os concertos ocorrem entre 13 e 27 de outubro.

O Grupo XI de Agosto, sob regência do maestro Eduardo Fernandes, exibe o projeto “Rock”, que apresenta um panorama do estilo musical marcado pelo desejo de mudança e pela expressão de rebeldia que marcou diversas gerações,sintetizado em canções como Somebody to love  do Queen, Here Comes The Sun dos Beatles e Pro dia nascer feliz  de Cazuza e Frejat. Ainda sob regência de Eduardo Fernandes, o  projeto Da Vitrola ao MP3 do grupo 12 em ponto, reaviva momentos importantes da música popular brasileira e dialoga com sua importância histórica. Destaque para Eu dei, Ary Barroso, Baião, de Lu

iz Gonzaga e Negro Drama dos Racionais MC.
De acordo com o maestro Eduardo Fernandes, as músicas reproduzidas pelo coral passam por uma adaptação, sofrendo alterações nos arranjos. “O arranjador é o responsável pela transposição da sonoridade”, explica. Há uma modificação dos arranjos para a adequação ao canto coral que consegue reproduzir sons de percussão, por exemplo.  “O nosso meio de expressão é o coro, é uma recriação”, confirma o diretor Alberto Cunha.

CoralUSP realiza uma média de 110 apresentações ao ano

CoralUSP realiza uma média de 110 apresentações ao ano

O projeto Música das Américas, do Zimana, regência de Alberto Cunha, traça um painel da produção musical das Américas durante os séculos 18 e 21, enfatizando a música brasileira. O destaque é para Tempo Perdido, de Renato Russo, e Timoneiro de Paulinho da Viola. Também compõem o programa clássicos de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Milton Nascimento e Paulo César Pinheiro, além de outros gêneros musicais: samba, frevo, salsa, afro-cubano, com o grupo Azul Dia, sob regência de André Juarez.

Outros projetos são mais abrangentes como o Natureza, do grupo Sul Fiato, sob regência de Paula Christina Monteiro que apresenta músicas eruditas, folclóricas e populares de diferentes países, desde o período renascentista até o século 21. As peças falam de animais, céu, mar, eventos da natureza e estações do ano.

Como participar do coral

Qualquer um pode fazer parte do coral, basta ter 18 anos e se inscrever no período de vagas abertas que ocorre todo início de ano. Não precisa estar vinculado à universidade. Os candidatos passam por uma avaliação vocal. Caso não sejam aprovados, podem participar de oficinas de iniciação no canto coral.  Cada grupo tem sua própria política, alguns só recebem aqueles que já têm alguma experiência, outros aceitam até mesmo aqueles que nunca tiveram contato com grupos, ensaios e apresentações.
A partir do teste, o cantor é direcionado ao grupo que mais o agrada. Isso pode ocorrer por diversos fatores: afinidade com o projeto de determinado grupo, disponibilidade de horários, proximidade do local de ensaio etc.

A programação completa pode ser conferida no nosso site: http://espaber.uspnet.usp.br/espaber/

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