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CCSP comemora aniversário da Biblioteca Louis Braille

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Vida entre o asfalto e o concreto

 

Raphael Martins

Exposição mostra os 65 anos da trajetória da biblioteca destinada a deficientes visuais


No ano em que a Biblioteca Louis Braille completa 65 anos, o Centro Cultural São Paulo (CCSP) recebe, em homenagem, a exposição “Sentido – Matrizes de Gravura”. Com curadoria de Tiago Almeida, inclui matrizes de gravura em relevo dos acervos do Museu de Arte Moderna de São Paulo e representações de alguns dos mais relevantes gravadores brasileiros.

As obras são expostas no escuro, convidando os visitantes a experimentar a sensação proporcionada pelas texturas gravadas em madeira e metal, entre relevos de xilogravura, água-forte e ponta-seca. É uma real imersão no universo de um deficiente visual. O número de obras é reduzido para a leitura tátil integral das matrizes. A exposição tem como proposta básica mostrar a gravura enquanto forma de comunicação tátil.

Com esse projeto o CCSP pretende dar início ao Programa de Acessibilidade 2012 – Livre Acesso. Será formulada e exposta uma programação sensível às limitações físicas, em uma abordagem que pretende transcender e aproximar pessoas com e sem deficiência visual.

Acervo é variado e conta com livros, audiobooks e softwares de navegação especiais

A exposição estará aberta no Espaço Mário Chamie (Praça das Bibliotecas) até o dia 3 de junho. “Sentido – Matrizes de Gravura” funciona de terça a sexta, das 10 às 20 horas, sábados, domingos e feriados, das 10 às 18 horas. A entrada é gratuita.

A biblioteca

Inaugurada em 1947, a Biblioteca Louis Braille foi idealizada por Dorina Gouvêa Nowill para atender, inicialmente, às crianças com deficiência visual. Seu acervo foi iniciado com a transcrição, para o sistema braile, de livros de histórias infantis. A Biblioteca Braille foi uma iniciativa pioneira na atenção especial à criança cega.

A biblioteca ampliou seus serviços e passou a transcrever em braile obras didáticas, para que estudantes com deficiência visual pudessem acompanhar os currículos escolares, e livros de literatura de acordo com a solicitação de usuários. O acervo é composto, hoje, de obras didáticas, de ficção, literaturas brasileira, estrangeira e infantil, além de periódicos nacionais e estrangeiros. A biblioteca dispõe, inclusive, de softwares específicos que possibilitam ao deficiente visual o acesso ao mundo digital.

No mês de setembro de 2008, a biblioteca passou a se chamar Biblioteca Louis Braille, em homenagem ao criador do sistema, cujo bicentenário de nascimento se comemorou em 2009. Por ser um local onde se acumulam experiências relativas à deficiência visual, a biblioteca se tornou uma referência no serviço ao deficiente visual.

Desde 2003, oferece acesso à internet por meio de computadores adaptados. Com mais de 6 mil títulos entre audiobooks e livros em braile, faz empréstimos aos usuários cadastrados na biblioteca ou pelos Correios, com envio gratuito para qualquer cidade do Brasil.

Espaço da biblioteca é todo adaptado para deficientes visuais

Todos os serviços são gratuitos, sendo necessário apenas o cadastramento do interessado. Para efetuar o cadastro deverá ser levado RG, comprovante de residência com CEP e dados pessoais – como escolaridade, ocupação, telefone para contato e e-mail. O cadastro pode ser feito pessoalmente, na biblioteca ou por e-mail, com a documentação digitalizada em anexo.

A biblioteca funciona de terça a sexta, das 10 às 19 horas, sábados e feriados, das 10 às 18 horas.

 

Sentido – Matrizes de Gravura

Local: Centro Cultural São Paulo – rua Vergueiro, 1.000 – Paraíso
E-mail: bibliotecabraille@prefeitura.sp.gov.br
Fone: (11) 3397-4088
Ingressos: Entrada gratuita
Horário: de terça a sexta, das 10h às 20h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Temporada: 28/4 a 3/6

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