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Incubadora de sites será lançada em junho

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Programa USP Internacional

 

Por Lucas Tomazelli

Parceria entre Departamento de Informática da Reitoria e Portal da USP pretende melhorar a presença da Universidade na internet

Atualmente toda grande empresa ou instituição tem apostado na divulgação virtual de seus conteúdos e serviços. A internet, com seu poder de difusão, pode oferecer informações importantes para qualquer indivíduo em qualquer canto do planeta. Por isso, a USP, com seus diversos departamentos, laboratórios e docentes, aposta em um projeto que pode alavancar sua presença na rede mundial de computadores.

Trata-se de uma parceria entre o Portal da USP e o Departamento de Informática da Reitoria (DI). A ideia consiste em oferecer o serviço de criação e manutenção de sites para qualquer interessado (departamentos, unidades, docentes, laboratórios, entre outros), ou seja, uma incubadora de sites. O professor Luiz Natal Rossi, diretor do DI, fala sobre a origem do projeto: “A ideia do serviço é antiga. A Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) chegou a desenvolver o trabalho com o saudoso professor Imre Simon, que era um dos grandes precursores da tecnologia da informação na USP. Isso tem, talvez, uns sete ou oito anos”.

Marcia Blasques, diretora da Divisão de Informação, Documentação e Serviços Online da Superintendência de Comunicação Social (SCS), explica de onde surgiu a ideia por parte do portal: “Realizamos uma reunião há dois anos e meio e resolvemos que seria importante usar a experiência que o portal possui em construção de site para auxiliar os órgãos da administração central a reformular suas páginas e mantê-las atuais”. Segundo ela, a ideia seria auxiliar estruturalmente: “Não pensamos em ajudar na atualização de conteúdo, porque não nos caberia. O foco é auxiliar do ponto de vista de como se construir um site, que tipo de linguagem e ferramenta utilizar, entre outros aspectos”.

Moreira destaca que não houve mudança estrutural na equipe para se realizar o projeto

Moreira destaca que não houve mudança estrutural na equipe para se realizar o projeto

O projeto oferecerá uma variedade de opções para quem quiser ter um site e divulgar seus conteúdos. “Todas as nossas páginas são feitas em wordpress, uma ferramenta bem fácil de se trabalhar, principalmente para quem não tem experiência em linguagem HTML. Construiremos alguns templates básicos (espécie de cardápios), com alguns widgets (pequeno aplicativo para exercer uma tarefa específica), que permitam determinadas funções como listar as últimas notícias, calendários de eventos, por exemplo”, explica Marcia. Segundo ela, apesar de o projeto não ter sido sequer lançado, a demanda tem sido alta.

Rossi ressalta que é um bom momento para esse tipo de iniciativa: “Nós estamos em um momento muito oportuno, a tecnologia da informação da USP vem deflagrando uma série de produtos. Diria que é um processo de amadurecimento e chegamos ao ponto de poder oferecer o serviço”.  Segundo ele, é muito importante oferecer um serviço prático e fácil: “Chegou a hora de oferecer um serviço não só de hospedagem de site, que poderia ser uma opção, mas também uma ferramenta a mais. Nós queremos ter a própria página pré-formatada, para que a pessoa possa adaptá-la para sua necessidade com pouco conhecimento específico”.

A diretora da SCS explica como se dará a parceria entre o portal e o DI. “O que for relativo a sistemas, o DI desenvolve. Já o que for relativo a site, nós desenvolvemos. Nós definimos esse esquema porque o DI é muito procurado para resolver problemas de web, o que não lhe cabe.” Marcia destaca a importância do departamento da Reitoria: “Dependemos do DI para muitas coisas. Pretendemos, por exemplo, construir uma ferramenta on-line que consiga localizar os telefones dos professores da FEA. Onde eles estão? Na base de informação do DI, então tem uma série de informações corporativas que faz com que a gente dependa dele. Ele é parceiro nosso há uns bons anos tanto no desenvolvimento do portal como em outros trabalhos”.

Toda a parte de infraestrutura do projeto está a cargo do DI, hospedagem e backup dos sites será dever do departamento: “Nós estamos oferecendo um serviço perene, não deixaremos ninguém na mão. Temos uma tecnologia escolhida e vamos dar todo o suporte que for preciso para quem utilizar o serviço”, afirma Rossi.

Rossi vê momento propício para aumentar a oferta de serviços oferecidos pelo DI

Rossi vê momento propício para aumentar a oferta de serviços oferecidos pelo DI

Luiz Moreira, também diretor do DI, destaca que o público-alvo consistirá de pessoas fora da área de informática: “Teremos uma escala de implantação. O fator crítico de sucesso de um projeto como esse é que ele precisa ser muito leve para quem vai utilizar. Não adianta eu pegar um público que já é especialista em programação, essas pessoas conseguem manter um site. Importante é ajudar quem não tem conhecimento e condições de criar e manter uma página”.

Rossi acredita em um grande benefício para quem utilizar o serviço. “A comodidade é o grande ganho para quem vai utilizá-lo. É claro que quando se oferece um serviço de forma central tem que existir alguns limites, não é possível atender a todas as particularidades. Cria-se templates e se dá a base para o site se manter.” Moreira destaca outro aspecto: “Outro benefício é a ideia de padronizar a identidade visual. Não é só uma unidade e sim laboratórios e docentes que podem ter páginas com um padrão, já que todos pertencem ao mesmo mundo, que é a USP”.

Marcia fala sobre o andamento do projeto: “A ideia é poder disponibilizar um ou dois templates até junho. Há dois sites, ambos da Poli, que servirão de piloto. Um deles é o site de acesso à informação da Escola e o outro é o site do Departamento de Energia e Automação Elétricas (PEA)”.

Segundo Rossi, as consequências, a médio prazo, são animadoras: “Poderemos, com certeza, alavancar a divulgação da produção da Universidade. Além disso, a USP já está muito bem colocada no Webometrics (ranking que afere a presença e relevância de universidades na internet) e melhoraremos nesse aspecto também. Com isso, passamos a ter, de fato, o portal da USP como um grande fornecedor de serviços”.

Sobre eventuais dúvidas que possam surgir no início, Moreira reafirma o suporte do DI: “Vai surgir uma espécie de atendimento ao público. Com o crescimento do uso, as pessoas vão entender bem o funcionamento e as dúvidas desaparecerão”. Ele explica que o projeto não pode demandar um número grande de pessoas para fazê-lo funcionar: “O projeto não espera criar uma retaguarda grande de pessoas para dar suporte, porque isso inviabilizaria seu andamento, devido à equipe enxuta que possuímos”.

Marcia Blasques apresenta detalhes do projeto para professores do Departamento de Energia e Automação Elétricas (PEA)

Marcia Blasques apresenta detalhes do projeto para professores do Departamento de Energia e Automação Elétricas (PEA)

A ideia tem tudo para prosperar. É o que Rossi acredita: “As coisas estão convergindo positivamente. Você tem entusiasmo, tem equipe, tem infraestrutura e tem a demanda. Isso é um ciclo virtuoso porque você começa a disponibilizar serviços e as pessoas começam a ter mais ideias”. Moreira ressalta que não houve mudança estrutural para que se realizasse o projeto: “É importante ressaltar que o custo é zero. Conseguimos fazer com o material da casa, não houve contratação de servidor, elaboração de equipe, mudanças de estrutura”.

Rossi ressalta que a gestão reitoral tem que ser destacada devido ao investimento em Tecnologia da Informação, que é uma tendência mundial. “A questão não é apenas o serviço. Nós o oferemos com a marca USP e com a garantia de ser um serviço perene, sem custo e seguro. Isso é uma das premissas da gestão da USP, já que ela sempre trabalha com padrão de excelência.” O professor valoriza o projeto: “Criar conceitos e manter um bom padrão de atendimento é uma realidade histórica da USP. A intenção é propiciar à comunidade um ambiente de alto padrão. Nós estamos atentos às mudanças, não queremos ficar parados no tempo”.

3 comentários sobre “Incubadora de sites será lançada em junho”

  1. Como será a questão de segmentação de usuários, uma vez que o WordPress é limitado a 5 grupos de usuários (assinante, administrador, editor, autor e colaborador)? Infelizmente o WordPress ainda não possibilita uma maior complexibilidade na criação de vários grupos de usuários e vários tipos de conteúdo como o seu concorrente Drupal.

  2. João disse:

    Eu gostaria de saber também como fica a questão das necessidades específicas, por exemplo, o WordPress possui um repositório de plugins mas suponha que eu necessite fazer a autenticação do site do grupo a que pertenço via servidor terceiro ( por exemplo, quero me logar no site usando número usp e senha dos Sistemas corporativos USP ao invés de criar novamente contas de usuário) o DI vai desenvolver estes plugins específicos para minha unidade/projeto ?

  3. A incubadora de sites ainda está em desenvolvimento. A partir do segundo semestre teremos como responder mais pontualmente às dúvidas dos usuários. Vale lembrar, no entanto, que a incubadora é apenas uma opção que pretendemos oferecer para aqueles que precisam fazer e manter seus sites com conteúdo informativo. Nada impede que as unidades/departamentos, etc. prefiram manter suas soluções próprias, sejam elas em wordpress ou em outro CMS que possa atender melhor às necessidades específicas de cada um.

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