Seminário organizado pelo Centro de Preservação Cultural da USP debate a questão do reconhecimento dos bens culturais Na próxima semana, nos dias 26, 27 e 28 de maio, o Centro de Preservação Cultural (CPC) da USP, instalado na Casa...
Estudo realizado por Alessandro Campolina, médico geriatra, na Faculdade de Saúde Pública (FSP), mostrou que os idosos estão vivendo mais, mas com menor qualidade de vida, já que convivem mais tempo com doenças crônicas típicas da faixa de idade.
Os resultados do estudo mostraram que exames e tratamentos preventivos ajudariam a evitar esse processo. Para Campolina, parte desse aumento de tempo convivendo com enfermidades se deve à falta de políticas de prevenção eficientes voltadas para a população mais velha.
A pesquisa avaliou um processo chamado compressão da morbidade, conceito que surgiu na década de 80 que consiste na hipótese de que o envelhecimento das populações, com a melhoria dos serviços de atendimento, seria vivido em bom estado de saúde.
Pelo estudo entre as décadas de 70 e 80, a ideia central era de que o aumento de expectativa de vida da população seria uma espécie de fracasso em termos de saúde. Mas, a partir de 80, as pesquisas contrariavam as hipóteses e mostravam que a população viviva mais e em um quadro de saúde bom.
Como a expectativa de vida ia sendo trazida para o limite máximo da pessoa, o limiar do aparecimento de doenças crônicas, comuns em idosos, também ia sendo puxado para frente.
Sendo assim, num primeiro momento, o limite máximo de aparecimento de doenças crônicas não mudaria com o aumento da expectativa de vida, mas ao longo do tempo observou-se que o início de aparecimento de doenças também é prorrogado, mantendo ou diminuindo o tempo de vida do portador de doenças. A esse intervalo de tempo a ciência dá o nome de compressão da morbidade.
A coleta de dados para a pesquisa foi realizada com participantes do Projeto Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (Sabe), desenvolvido pela FSP, que acompanha idosos residentes na cidade de São Paulo desde 2000.
Segundo estudo, algumas das principais doenças crônicas presentes na população idosa, como hipertensão arterial, doenças articular e cardíaca, diabete, entre outras, se fossem prevenidas contribuiriam para a melhoria da qualidade de vida e longevidade.
seg, 29 de junho
dom, 28 de junho
dom, 28 de junho
sáb, 27 de junho
sáb, 27 de junho
sex, 26 de junho
sex, 26 de junho
ter, 2 de junho