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Museu Catavento mostra a educação e a cultura como agentes transformadores

A cidade de São Paulo ganha mais um polo cultural e educativo. O Museu Catavento foi inaugurado no último dia 26, em sessão solene com a presença do governador do estado, José Serra, idealizador do projeto.

Por Márcia Scapaticio

Conhecimento científico dialoga com visitante em novo museu da cidade

Conhecimento científico dialoga com visitante em novo museu da cidade

Localizado no antigo Palácio das Indústrias, abriga cerca de 250 instalações divididas em quatro seções independentes: Universo, Vida, Engenho e Sociedade. O objetivo maior do museu é ser um difusor de conhecimento e ciência, associado a uma função social; tal caráter é evidenciado na seção Sociedade, na qual o visitante é instigado nas mais diversas questões, como educação, gravidez juvenil e ecologia.

De acordo com o secretário administrativo do Catavento, Sérgio Silva de Freitas, “esta iniciativa da Secretaria de Estado da Cultura associada à Secretaria de Educação visa à exposição de assuntos educativos de forma lúdica e instigante, de modo que os frequentadores do museu associem os temas abordados à sua vida cotidiana, ao aprendizado e, futuramente, os jovens, na escolha de uma profissão.”

Freitas reitera que houve uma preocupação na organização das seções e do material exposto, visando à interação com o visitante: “A apresentação do museu é feita pela seção Universo, que contou com a tecnologia desenvolvida pela Escola Politécnica; também houve a participação do Instituto de Astronomia e Geofísica (IAG), que forneceu material e suporte técnico nas atividades relacionadas à astronomia, e a FM (Faculdade de Medicina), na seção Vida, com o Homem Virtual. Nesta atividade é possível conhecer as estruturas do corpo humano em imagens tridimensionais. Outra contribuição da FM pode ser vista no setor Perigos da Juventude, na qual o jovem é alertado sobre o uso do álcool, cigarro e outras drogas.”
Para o professor do Instituto de Física da USP Ernst Wolfgang Hamburger, membro do conselho educativo e de conteúdo do Catavento “o estado e a cidade promoveram uma complementação científica, em moldes maiores do que a Estação Ciência (da qual o docente participa ativamente), mostrando-se como o início de uma nova instituição de relevância na área do conhecimento.

O professor Hamburger menciona “a intenção e o desejo de unir o Museu Catavento à Estação Ciência, no sentido de criar uma metodologia de estudos, objetivando a formação de educadores na questão científica. Tal proposta já está andamento, sendo de interesse mútuo das duas instituições”.

Nas palavras de Hamburger, São Paulo é uma grande metrópole e, o Catavento, um local de dimensões compatíveis com a cidade, reafirmando o potencial cultural e educativo presente nas atrações oferecidas ao cidadão paulistano e aos visitantes da capital.

O Museu Catavento é considerado um projeto educacional e cultural, fazendo-se de grande utilidade aos estudantes, os quais poderão associar os temas apresentados ao conteúdo lecionado na escola. Já o público que não frequenta mais as cadeiras escolares aproveitará a visita para relembrar os conceitos explicados no Museu, bem como adaptar as ideias e os ensinamentos ao atual contexto. O passeio faz-se encantador a todos os interessados, às pessoas que enxergam o acesso à cultura e ao conhecimento como parte inseparável da vivência humana.

Museu Catavento

Local: Palácio das Indústrias – Parque Dom Pedro II, Centro
Valor: R$ 6,00 (inteira), estudantes e idosos pagam R$ 3,00
Horário: De terça a domingo, das 9h às 17h (bilheteria fecha às 16h)

Agendamento para visitas em grupos:
Grupos de escolas públicas ou privadas e grupos não escolares serão atendidos mediante agendamento, que deve ser feito através do site do museu. Grupos escolares de escolas públicas não pagam ingresso.
Há estacionamento e acesso para portadores de deficiência locomotiva.

Para maiores informações ou agendamento de visitas, acesse:
www.cataventocultural.org.br

Um comentário sobre “Museu Catavento mostra a educação e a cultura como agentes transformadores”

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