Seminário organizado pelo Centro de Preservação Cultural da USP debate a questão do reconhecimento dos bens culturais Na próxima semana, nos dias 26, 27 e 28 de maio, o Centro de Preservação Cultural (CPC) da USP, instalado na Casa...
Por Cinderela Caldeira
A Biblioteca Real de Alexandria foi a primeira e uma das maiores bibliotecas do mundo antigo. Fundada no início do século 3 a.C. durante o reinado de Ptolomeu II. A organização do acervo foi atribuída a Demétrio de Falero, e cerca de 400 mil rolos de papiro faziam parte do material catalogado. A biblioteca foi destruída inúmeras vezes até que um incêndio em 646 d.C. a destruiu totalmente. Em 2002 foi inaugurada uma nova biblioteca nas proximidades da antiga.
O homem sentia a necessidade de guardar seus conhecimentos e sempre procurou uma forma para isso. Há milhares de anos os sumérios armazenavam suas informações em tijolos de barro. Os indianos faziam seus registros em folhas de palmeiras. Os maias e os astecas, antes do descobrimento das Américas, escreviam livros em um material macio existente entre a casca das árvores e a madeira. As tábuas de madeira cobertas com cera foram utilizadas pelos romanos.
Os egípcios desenvolveram a tecnologia do papiro, planta encontrada às margens do rio Nilo, cujas suas fibras unidas em tiras serviam como superfície resistente para a escrita hieróglifa. O desenvolvimento desse material deu-se em 2200 a.C. e a palavra papiryrus, em latim, deu origem à palavra papel. Seguindo o processo de evolução, surgiu o pergaminho feito geralmente da pele do carneiro, que tornava os manuscritos enormes, e para cada livro era necessária a morte de vários animais.
No início do século 2, surge na China através de um oficial da corte chinesa o papel como hoje conhecemos. Ele utiliza para a confecção do novo material o córtex de plantas, tecidos velhos e fragmentos de redes de pesca. O processo era demorado e trabalhoso e a nova técnica levou muito tempo até chegar ao Ocidente.
O papel é considerado o principal suporte para a divulgação das informações e conhecimento humano. O livro é um produto de caráter intelectual, repleto de informações e conhecimentos, mas também é um produto de consumo que envolve em sua elaboração, várias etapas e profissionais.
Quando um manuscrito chega à editora pelas mãos do autor, ele é analisado por um leitor crítico, que avaliará se ele está adequado ao catálogo da editora. Em seguida este material seguirá para uma comissão que o analisará dentro do catálogo, para saber se não há nenhum livro similar já publicado, podendo ser aprovado ou reprovado.
Depois de aprovado segue ao setor jurídico que elaborará o contrato de publicação. Nesse ponto o livro passa por várias revisões de acordo com o perfil: ficção, acadêmico, enfim, para cada tipo de texto será designado um revisor diferenciado, que entenda não só da língua como também do vernáculo e das normas da editora.
Revisado, o livro vai para as mãos do designer gráfico que fará o projeto do produto, como o consumidor irá vê-lo nas livrarias. Mas ainda falta ser encaminhado para a revisão técnica que avaliará o original com as provas. Feito isso o livro está pronto para entrar na gráfica. Acabou? Não! Da gráfica ele volta para a editora e aí sim começa a ser distribuído para as livrarias para divulgação do novo produto e comercialização.
Plinio Martins Filho, diretor-presidente da Editora da USP (Edusp) e professor do Departamento de Editoração da Escola de Comunicações e Artes (Eca), diz que do autor ao leitor a publicação de um livro envolve cerca de 15 profissionais e aproximadamente dois anos de trabalho.
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