notas

 


por

Cinderela Caldeira


No dia 30 de março o Programa USP Recicla, ligado a Cecae - Coordenadoria Executiva de Cooperação Universitária e de Atividades Especiais - comemorou dez anos de trabalho no campo da educação ambiental. Ao longo desse tempo, foram criadas 41 comissões em toda a Universidade, constituídas por professores funcionários e alunos que se envolveram com a questão da destinação de resíduos gerados pela unidade.

Segundo Elisabeth Teixeira Lima, educadora do Recicla, "o objetivo de agora em diante é dar autonomia e legitimidade a esses grupos, através da descentralização de ações". Para isso, 30 funcionários de São Paulo fizeram o curso de especialização "Formação de Agentes Locais de Sustentabilidade", na Faculdade de Saúde Pública. No interior o curso foi realizado pela Escola de Engenharia de São Carlos, e 44 pessoas participaram. Foram também realizados cursos de difusão para 25 comissões composta por funcionários e docentes em São Paulo.

Para ela essas iniciativas e experiências acumuladas dão embasamento para que as unidades possam dar continuidade às ações locais. "Descentralizar é colocar o programa mais perto da comunidade e, por isso, torná-lo mais participativo, mais eficiente e democrático", afirma Elizabeth.

 



De acordo com Amarilis Avakian, coordenadora do Setor de Cataratas do Hospital das Clínicas, o frio faz com que as pessoas fiquem em ambientes fechados, favorecendo o contágio da conjuntivite.

Existem vários tipos da doença, e os mais comuns são a viral e a bacteriana. A viral é como um resfriado e pode contaminar outra pessoa através do contato direto e indireto. "Ao esfregar os olhos o vírus fica na mão ou embaixo das unhas, e o contágio pode se dar ao cumprimentar alguém. O contato indireto é quando o doente, por exemplo, abre uma porta com as mãos infectadas, outra pessoa vem, abre a mesma porta, iniciando a cadeia de contágio", afirma Amarilis.

Os sintomas da conjuntivite são lacrimejamento constante, sensação de ter um objeto estranho na vista e coceira. A médica adverte que nunca se deve usar colírio por conta própria. "Quem estiver com conjuntivite pode colocar compressas de água fria (não gelada), se em 24 horas não melhorar procure um médico, porque pode ser uma infecção mais grave, ou mesmo a do tipo bacteriana, exige a intervenção de um especialista", diz.

Para quem tiver alguma dúvida sobre a doença deve escrever para o e-mail avasc@uol.com.br, e a doutora Amarilis poderá esclarecer.



 

Foi inaugurado no dia 2 de abril, as novas instalações e equipamentos do Laboratório de Investigação em Dermatologia e Imunudeficiência (LIM-56), permitindo maior eficiência no diagnóstico de doenças dermatológicas, neoplasias de pele e imunidificiências em geral, entre elas a Aids.

Segundo Alberto Duarte, professor da FM e chefe do laboratório, com os novos equipamentos e recursos físicos, poderemos aprofundar as pesquisas desenvolvidas e colocá-las em nível de competição internacional."Será possível compreender melhor o quadro clínico do paciente, fazer um diagnóstico mais preciso das doenças", afirma Duarte.

O LIM-56 é um dos 62 laboratórios de investigação médica do HC, que deixou as antigas salas do prédio da Faculdade de Medicina e passou a ocupar o terceiro andar do prédio 2 do Instituto de Medicina Tropical - av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 500. O andar foi totalmente reformado e equipado com o apoio da Fapesp, Fundação de Medicina, Superintendência do HC e iniciativa privada.