Dia Nacional da Educação

 

 
por
Júlia Tavares
 

 

O mês em que se comemora o Dia Nacional da Educação, dia 28, começou uma importante discussão sobre os rumos da Educação no Brasil e no mundo. Sediado em São Paulo do dia 1o a 4 de abril, o Fórum Mundial de Educação teve mais de 40 mil inscritos e contou com a participação de representantes de diversos países e raças em torno de propostas de uma Educação Cidadã para uma Cidade Educadora, tema do Fórum. Um dos eixos da discussão foi a questão do Ambiente e educação para a sustentabilidade.

"Devemos encontrar uma maneira de conciliar a defesa da natureza com a modernização das cidades, para defender o acesso dos seres humanos a ela e ao mesmo tempo salvar as raízes do povo brasileiro", explica o francês Bernad Charlot, professor de Universidade de Paris e membro do Comitê Universitário do FME.

Uma alternativa apresentada para a abordagem da sustentabilidade em sala de aula é o uso de mitos e lendas indígenas. A dona da proposta é a professora Michele Sato, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, e partiu de experiência com uma comunidade indígena na zona rural de Cuiabá, o Projeto Mimoso. "É um projeto de poteção da natureza, onde começamos a atuar, fazer revitação histórica e valorizar o que a comunidade sabia, para eles entenderem que o desenvolvimento não pode estar separado da questão ambiental", diz Michele, também conferenciasta do FME.

Para a professora, "a educação ambiental precisa relacionar o conhecimento à uma ação transformadora". As lendas e os mitos dos povos indígenas são, segundo ela, uma fonte de conhecimento precioso e sala de aula. "As histórias são tentativas daquelas sociedades em coompreender a natureza, mas podem ser usadas em cidades grandes porque estão ligadas à cultura brasileira", afirma, complementando com o exemplo do Curupira, que "vem punir quem machuca a floresta".

"Devemos encontrar uma maneira de conciliar a defesa da natureza com a modernização das cidades, para defender o acesso dos seres humanos a ela e ao mesmo tempo salvar as raízes do povo brasileiro", explica o francês Bernad Charlot, professor de Universidade de Paris e membro do Comitê Universitário do FME.

Uma alternativa apresentada para a abordagem da sustentabilidade em sala de aula é o uso de mitos e lendas indígenas. A dona da proposta é a professora Michele Sato, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, e partiu de experiência com uma comunidade indígena na zona rural de Cuiabá, o Projeto Mimoso. "É um projeto de poteção da natureza, onde começamos a atuar, fazer revitação histórica e valorizar o que a comunidade sabia, para eles entenderem que o desenvolvimento não pode estar separado da questão ambiental", diz Michele, também conferenciasta do FME.

Para a professora, "a educação ambiental precisa relacionar o conhecimento à uma ação transformadora". As lendas e os mitos dos povos indígenas são, segundo ela, uma fonte de conhecimento precioso e sala de aula. "As histórias são tentativas daquelas sociedades em coompreender a natureza, mas podem ser usadas em cidades grandes porque estão ligadas à cultura brasileira", afirma, complementando com o exemplo do Curupira, que "vem punir quem machuca a floresta".