notas

 

 

por
Cinderela
Caldeira



 

 
Ribeirão Preto tem nova Unidade Especial de Transplante de Fígado 


O
Programa de Transplante de Fígado do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HCRP) funcionava ocupando três diferentes setores do hospital. Em dezembro passado, ganhou um andar do prédio do HC e foi totalmente equipado recebendo sete novos leitos.


Com as novas instalações, aumenta a capacidade de intervenções cirúrgicas em pelo menos mais quatro transplantes por mês, aliviando a fila de espera que tem mais de cem pacientes. O programa vinha sofrendo uma série de problemas e, a partir de junho de 2004, passou por alterações possibilitando um aumento no número de transplantados e maior regularidade no padrão de funcionamento. Até o final do ano passado foram realizados 14 cirurgias.

Para Orlando de Castro e Silva, coordenador do programa e chefe da disciplina de Gastroenterologia Cirúrgica, a expectativa é de que, em breve, a unidade possa realizar anualmente 30 transplantes. “Contudo, além do suporte técnico e de recursos humanos, os transplantes também dependem de oferta suficiente de doações de órgãos”, lembra Silva.


Controle de pragas com plantas transgênicas


O Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), com a colaboração da rede de biossegurança da Embrapa, está pesquisando a transformação genética para o controle de pragas através de plantas geneticamente modificadas, com o objetivo de avaliar o risco causado por essas modificações.

Hoje existem mais de 67 milhões de hectares em plantas transgênicas. A soja, por exemplo, tem 55% de sua produção diretamente vinculada às modificações genéticas, ao lado de outros produtos como milho, algodão e canola. Umas das modificações genéticas mais utilizadas é a inserção de genes nas plantas que fazem suas células produzirem proteínas tóxicas aos insetos.

Para o professor Italo Delalibera, coordenador da pesquisa na Esalq, a transformação genética para o controle de pragas já está estabelecida, pois hoje há uma facilidade muito grande de inserir na planta um gene que a torne resistente a uma determinada praga.

”São realizados altos investimentos de empresas para se produzir plantas transgênicas, porém, em contrapartida, existem poucos grupos de pesquisa estudando quais os efeitos e impactos possíveis que podem ocorrer”, afirma Delalibera.
 



 
Prevenção e diagnóstico precoce, receita para 90% dos problemas cardíacos


Segundo dados da OMS – Organização Mundial da Saúde – a cada ano cerca de 140 mil pessoas morrem de doenças do coração no Brasil. Aproximadamente 90% dessas mortes, inclusive de mal súbito, poderiam ser evitadas com o diagnóstico básico de um eletrocardiograma, seguido de tratamento e acompanhamento médico.

De acordo com Carlos Alberto Pastore, diretor do Serviço de Eletrocardiograma do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor-HC) e coordenador do Curso Anual de Eletrocardiograma do Incor, “uma boa consulta cardiológica e um eletrocardiograma bem interpretado podem diagnosticar problemas cardíacos poupando milhares de vida”, diz.


O exame deve ser feito em pacientes acima de 40 anos e com histórico familiar de doenças do coração ou fatores de risco como colesterol alto, pressão alta, obesidade, tabagismo e outros. Além disso, o exame é eficaz para acompanhar pacientes sob uso de medicamentos – antibióticos, antialérgicos, antidepressivos e até anti–rítimos – que em alguns casos agem negativamente sobre o coração quando este é acometido por uma doença ainda não diagnosticada. “Muitas vezes, a doença é congênita e não apresenta qualquer sintoma, mas, ao interagir com a medicação inadequada, pode ser fatal”, alerta Pastore.





comportamento
Pessoas desaparecidas

 


O Espaço Aberto é uma publicação mensal da Universidade de São Paulo produzida pela CCS - Coordenadoria de Comunicação Social.
Todos os direitos reservados® e.mail: espaber@edu.usp.br