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speedy
por
Marcos Jorge


Desde o dia 4 de abril, a Universidade de São Paulo oferece um novo serviço aos seus servidores e docentes. Um contrato firmado entre a USP e a empresa Telefônica permite agora que a Universidade seja provedora de acesso à Internet de banda larga. Um serviço semelhante já existia desde o início dos anos 90, mas era limitado ao acesso discado, ou seja, para se conectar à rede, é preciso ocupar a linha telefônica da residência e pior, cobram-se os pulsos dessa ligação, o que pode encarecer bastante a conta de telefone.

foto:Francisco Emolo
“A vantagem para o servidor é que a USP oferece um preço menor que o praticado no mercado atualmente, e ele tem a facilidade de ter esse valor descontado na folha de pagamento”,

Maria Cecília Amorozo Francisco

O acordo firmado é uma maneira de “modernizar” o acesso à Internet, oferecendo uma velocidade mais rápida, sem ocupar a linha e com uma qualidade semelhante à que existe dentro da USP. “Nós percebemos que alguns professores da Universidade deixaram de usar o acesso discado para contratarem provedores comerciais de banda larga”, afirma Edurado Bonilha, coordenador adjunto do CCE. “A vantagem para o servidor é que a USP oferece um preço menor que o praticado no mercado atualmente, e ele tem a facilidade de ter esse valor descontado na folha de pagamento”, explica Maria Cecília Amorozo Francisco, coordenadora do projeto. O preço médio cobrado pelos provedores é de R$ 20 ou mais, enquanto para os servidores será de R$ 7,85, um valor que, segundo Maria Cecília, foi repassado pela Telefônica para arcar somente com os custos de instalação.



Em menos de um mês de serviço, a “provedora USP” já atende pouco mais de 150 usuários e respondeu muitas dúvidas. Por isso, vale a pena esclarecer que somente usuários do Speedy têm direito ao serviço, e que o valor de R$ 7,85 corresponde apenas ao preço do provedor de acesso. Para se conectar à internet ainda é preciso adquirir um modem e pagar o preço da assinatura do Speedy, que varia entre R$ 55,90 e R$ 1.277,90, dependendo da velocidade da conexão. Há ainda outra restrição: as pessoas que já usam o Speedy antigo (de 256Kbps) devem trocar pelas velocidades atuais (150 Light, Flex 350, 350, 600, 1M ou 2M) pois a Telefônica não comercializa mais o plano de 256Kbps.

O funcionário que quiser contratar o serviço deve acessar a página do Speedy do Centro de Computação Eletrônica (CCE) e seguir os passos para a autenticação. Quando terminar o processo, o serviço estará imediatamente à disposição, mas ele ainda terá dois documentos para imprimir: um é o termo de adesão, que deve ser assinado e enviado para o CCE, o outro é um termo de autorização de desconto em folha de pagamento. “Esse documento é importantíssimo porque é ele que vai autorizar a cobrança da taxa diretamente na folha de pagamento do funcionário, facilitando a sua vida”, diz Maria Cecília. Se os documentos não forem entregues em sete dias, o serviço é cancelado.

“provedora USP” já atende
pouco mais de 150 usuários

Se o acesso à Internet rápida implica economia, tecnologia e comodidade para os servidores uspianos, para a equipe do CCE a novidade significa serviço extra. “Nós temos mais trabalho, lógico. Além de montar todo o esquema de ordem técnica e instalação com a Telefônica, vamos ter que fazer corretamente o controle da folha de pagamento com a disponibilidade do serviço”, explica a coordenadora do projeto.

Na onda de modernização e informatização da Universidade, o CCE prepara outra medida tecnológica: aumentar a capacidade wireless (sem fio) dentro da USP. Ou seja, a intenção é de que em cada unidade da USP exista um Hot Spot em que qualquer pessoa com um computador ou laptop habilitado possa acessar a Internet sem precisar conectar-se a um cabo. A recomendação é que esse dispositivo seja instalado em bibliotecas, auditórios ou salas de estudos.

 

 
 
 
 
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