Pesquisa revela que jovens conhecem os riscos de contaminação do HIV, mas se previnem pouco


E
studo realizado na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), por Rosileine Silva Mazarão, psicóloga, mostrou que é grande a multiplicidade de parceiros sexuais entre jovens de 14 a 18 anos, mesmo que tenham informações sobre os riscos de transmissão do HIV/Aids.

“As informações que os adolescentes têm são superficiais, não existe um conhecimento aprofundado”, diz a pesquisadora. São informações transmitidas pela mídia, como por exemplo, “Aids mata”, “Aids não tem cura”, “Aids se transmite na relação sexual e no uso de drogas injetáveis”.

Outro aspecto que chamou a atenção da pesquisadora foi a multiplicidade de parceiros. Segundo Rosileine, o contraponto à diminuição de parceiros está na aceitação social. “A sexualidade é quase um status social para o jovem se firmar no grupo em que está inserido. Um jovem que ‘fica’ com dez parceiros ou parceiras é mais bem aceito do que o que fica com um ou dois parceiros”, explica.

A pesquisa foi feita com um grupo de 50 jovens, alunos de escolas públicas estaduais, da cidade de Batatais, interior do Estado, onde a psicóloga trabalha no ambulatório de DST/Aids da Secretaria Municipal de Saúde. O estudo foi realizado em três etapas, na primeira em uma entrevista semi-aberta os jovens puderam escrever ou descrever o que sabem a respeito do HIV/Aids e sua forma de contágio. Na segunda fase foram feitos relatos falados e escritos, na última fase esses relatos foram analisados e os alunos puderam dar mais detalhes.




Internet no Brasil muda de entidade administrativa

O O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) aprovou proposta, em outubro, que transferiu as funções administrativas relativas ao domínio .br, como a execução do registro de nomes de domínio e alocação de endereços IP (protocolo de internet), para o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto br (NIC.br). Em 2002, esses serviços foram transferidos da sede da Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – para o CGI.br.

A proposta foi encaminhada ao Conselho Técnico Administrativo (CTA) da Fapesp e aprovada em reunião no dia 30 de novembro. O CTA da entidade ressaltou a importância de que fosse conduzida uma transição rápida de competência, anteriormente delegada à Fapesp.

O NIC.br, entidade civil sem fins lucrativos, completou o processo de transferência das responsabilidades entre as entidades e assumiu, em dezembro, a gestão do registro .br, de acordo com as normas vigentes, ficando mantidos, sem interrupção, o valor, a forma e o nível de qualidade do serviço prestado pela fundação.

Com o elevado crescimento da internet no Brasil, em números acima da média mundial, tornou-se necessária à criação de uma nova estrutura para abrigar o registro brasileiro.