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por Circe Bonatelli
Fotos por Cecília Bastos

 

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No ranking das principais despesas, depois de habitação, alimentação, transporte e saúde, aparecem vestuário (5º lugar), educação (6º), recreação (7º), higiene (8º), serviços pessoais como cabeleireiro ou tatuagens (9º) e fumo (10º)


Os lugares mais caros

Habitação, eis aqui a campeã das despesas, responsável por abocanhar 28,6% do total arrecadado pelas famílias. E atenção! Aluguel caro é sinônimo de custo de vida alto. Portanto, veja lá onde vai fincar bandeira.

Essa conclusão veio da Pesquisa de Orçamento Familiar. O raciocínio é o seguinte: como outros bens, o preço do aluguel nasce das relações entre oferta e procura. Porém, o ramo da habitação tem uma baixa capacidade de aumentar a oferta - afinal de contas, não se conseguem casas, condomínios ou terrenos num piscar de olhos. Desse modo, se houver mais procura por moradia, eleva-se o preço dos aluguéis.

Aluguéis mais altos provocarão custos mais altos para as atividades terciárias (comércio e prestação de serviços) e industriais, que requerem e competem por espaço. Esse processo desemboca em um aumento nos preços dos produtos finais. Em última análise, uma cidade com aluguéis caros certamente terá mensalidades escolares, serviço mecânico e supermercado mais caros também.

Das capitais avaliadas na pesquisa, Brasília é o lugar mais caro para se morar, enquanto Rio de Janeiro e São Paulo ficam em terceiro e segundo na lista.

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