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por Circe Bonatelli

 

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Foto crédito: Cecília Bastos
Dilema: ou se vive bem, ou se aperta o cinto. "Passei a comprar roupa no shopping a cada três meses. Antes, tinha pizza em casa todo final de semana. Agora, só de vez em quando." Irene Lopes, Instituto de Física


Os 7 Pecados Financeiros

1. Carpe diem: "Colha o dia. Amanhã ele poderá ser um fruto podre". Certamente esta filosofia dos poetas árcades não considerava: "Quanto vou gastar? Quanto quero economizar? O que vou adquirir este ano?". O planejamento evita surpresas e decepções.

2. Despesas ocultas: Se o salário acaba antes do mês, é preciso saber o que deu errado. Para isso, liste as despesas fixas (luz, água, aluguel, condomínio, transporte, assistência médica, alimentação, etc.) e preste atenção nos gastos extras como impostos, remédios, matrículas ou barzinho.

3. Sem plano B: Ninguém espera bater o carro, passar por um divórcio ou ser despedido, mas é justamente assim que as pessoas se endividam. No livro Investimentos, o ex-professor da FEA Mauro Halfeld ensina que famílias devem ter uma reserva em caso de emergências. Se houver risco de perder o emprego, por exemplo, o ideal é ter uma poupança com o equivalente a seis meses de gastos mensais, de forma a cobrir uma longa temporada sem rendimentos.

4. Juros? Que juros? Pagar as contas atrasadas é um mau negócio: atrasos na prestação de financiamentos e em outras despesas fixas geralmente implicam em multas na faixa dos 2%. Cheque especial salta para 9%.

5. No banco: um correntista médio gasta pelo menos R$ 250,00 por ano com taxas bancárias. A dica é evitar ter conta corrente em mais de um banco, fazendo-o apenas se for realmente necessário.

6. Gastar o que não recebeu: acontece principalmente com filhos prestes a receber heranças, comerciantes que aguardam pagamento dos carnês e trabalhadores às vésperas do décimo terceiro, gratificações ou férias. Em algumas situações, contudo, esses recursos acabam não sendo recebidos, ou ficam abaixo do previsto, fazendo com que seja preciso levantar dívidas para arcar com os gastos antecipados.

7. Comprar muito é doença: A maioria das pessoas chega aos excessos por prazer ou descuido. No entanto, estima-se que 3% da população sofra de oniomania, um transtorno de personalidade responsável pelo desejo compulsivo de adquirir coisas novas o tempo todo. Para cuidar desses casos, existe até um grupo, os Devedores Anônimos, que atendem em São Paulo, Rio de Janeiro, Londrina e Fortaleza. Veja reportagem completa sobre oniomania.

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