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Dicas
por Talita Abrantes
Fotos por Cecília Bastos


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"Tem que existir um casamento entre educação ambiental, conscientização pública e a política de coleta seletiva", argumenta Antônio de Pádua Chagas, coordenador do Programa de Coleta Seletiva


"Todos nós temos que fiscalizar. Se o vizinho desperdiça água, você tem que alertá-lo", aconselha Manuel dos Santos Filho


Gastos com coleta seletiva no Município de São Paulo chegaram a R$ 7 milhões só neste ano. A eficácia depende do apoio da população

Há quatro anos, 70% dos bairros paulistanos contam com um Programa de Coleta Seletiva. Coordenado pelo Departamento de Limpeza Urbana (Limpurb) da Prefeitura municipal, a iniciativa, só neste ano, consumiu R$ 7 milhões. Para Manuel dos Santos Filho, coordenador de educação ambiental no Município, o sucesso da coleta seletiva não depende apenas de projetos públicos.

"Podem existir mil centrais de triagem, 800 mil caminhões fazendo coleta seletiva de ponta a ponta da cidade, mas se a população não estiver afinada com os valores desta política, de nada vale a infra-estrutura", percebe.

De acordo com o coordenador do Programa de Coleta Seletiva, Antônio de Pádua Chagas, o casamento entre uma política pública coerente e a conscientização da população ainda não está em harmonia na cidade. Prova disso é o fato de que muitos munícipes nem mesmo seguem os horários da coleta. Como resultado, vários sacos de lixo orgânico chegam às centrais de triagem de reciclados. "Além do risco de contaminar os outros materiais, isso atrasa a produção", observa.

Daqueles que separam corretamente os resíduos, são poucos que, segundo Chagas, tomam alguns cuidados especiais com os materiais. Limpar produtos e retirar as tampas das garrafas pet são atitudes simples que facilitam o trabalho dos catadores. No entanto, "isso não é um hábito entre os paulistanos", lamenta.

Outro problema apontado pelos coordenadores é a questão dos terrenos baldios viciados, onde a população deposita entulhos de construção civil. "A Prefeitura limpa o terreno, mas no outro dia já há resíduos", reclama Santos Filho. Para resolver a questão, o Limpurb criou os ecopontos, postos de entrega voluntária de materiais volumosos (como armários e sofás) e entulho. Confira os endereços e outras informações no site do Limpurb.

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