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Dicas
por Talita Abrantes
Fotos por Cecília Bastos

 

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Para Paulo Diaz Rocha, educador ambiental do Programa USP Recicla, a ampliação da coleta seletiva não é suficiente

 


Apelidada de "mulher do lixo", a professora Rosário Hirata alerta: "É muito bonito falarmos que fizemos algum progresso, mas sinceramente ainda há muito a fazer"


Rosário Hirato, professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas e uma das representantes do campus da capital no Comitê Gestor do USPRecicla, composto por 13 membros, concorda com Rocha. Ela defende que a comunidade de uma universidade pública deveria usar a verba oriunda dos impostos com mais responsabilidade. No entanto, "a mentalidade de muitos de nós é não sou eu quem manda no dinheiro, estou aqui apenas para fazer o meu trabalho e pronto, acabou", critica. Graças a essa lógica, "centenas de papéis são desperdiçados e equipamentos que poderiam ser consertados são rejeitados", lamenta Rocha.

Mas não são necessárias fórmulas mirabolantes para transformar este quadro. Rocha confia em um método simples: basta estender para o local de trabalho os hábitos comuns ao cotidiano da própria residência. Para o educador ambiental, o logotipo do USPRecicla ilustra esta lógica. "Como o caracol, deveríamos aprender a levar a casa em nossas costas também." Em outras palavras, "a rua, o bairro, o local de trabalho, o planeta, tudo deve ser compreendido como minha casa", completa Rocha.

Rosário, que é conhecida como a "mulher do lixo", segue esta receita à risca. A professora confessa aproveitar todas oportunidades para falar sobre a importância de cuidar do meio ambiente. "O mundo, a gente não muda. Mas se você conseguir melhorar a si mesmo, o resto acontece", filosofa.

Convênios

Antes do acordo com a Prefeitura, as unidades eram responsáveis tanto pela coleta quanto pela destinação dos resíduos recicláveis. A Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF/USP), por exemplo, há quatro anos, adquiriu dois contêineres para o armazenamento de recicláveis. Desde então, todo material recolhido era transportado por um veículo da própria unidade até Vila Leopoldina.

Agora que a coleta dos materiais é feita pelos caminhões da Loga (empresa parceira do Departamento de Limpeza Urbana da cidade de São Paulo), dez contêineres de mil litros para a separação de plástico, metal e vidro recicláveis foram instalados em vários pontos da Cidade Universitária.

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