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Esportes
por Talita Abrantes
Fotos por Francisco Emolo e Marcos Santos

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Foto crédito: Francisco Emolo
Maria Figueiredo, Juliana de Campos Silva e Inês Bonduki são três das cinco alunas da FAU que durante um semestre analisaram as condições cicloviárias do entorno da Cidade Universitária

 

 

 


Estudo da FAU traça o perfil dos usuários de bicicleta na USP e estabelece projeto piloto de melhorias cicloviárias para o entorno da Cidade Universitária

De segunda a sexta-feira, estima-se que cerca de 4 mil bicicletas ingressam na Cidade Universitária. Destas, 53,3% pertencem a estudantes, 23,3% a funcionários e 4% a docentes. É o que mostra o estudo Ciclovias Urbanas: a possibilidade da bicicleta como meio de transporte na cidade. Projeto Piloto: Cidade Universitária e entorno, orientado pelo professor Alexandre Delijaicov da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.

De acordo com a pesquisa, o portão que dá acesso à favela São Remo recebe o maior fluxo de bicicletas, cerca de 21%. A portaria 1 fica em segundo lugar, com 19%. “Boa parte dos moradores da São Remo que entram na USP com bicicleta obedece ao conceito da intermodalidade de transporte”, analisa Juliana de Campos Silva, graduanda do curso de Arquitetura da FAU e uma das pesquisadoras do estudo. Em outros termos, segundo a estudante, eles cruzam o campus, estacionam a bicicleta e andam em outro transporte.

Aproximadamente 78,6% dos entrevistados não possuíam automóvel, 44% gastavam até 15 minutos no percurso, 43,7% estacionavam a bicicleta em um dos 12 bicicletários e 37,8% estacionavam em postes ou grades.

Apesar deste detalhado perfil sobre o usuário da bicicleta no campus Butantã, o foco da pesquisa era outro. “Nosso objetivo foi criar um projeto piloto que indicasse quais prioridades deveriam ser estabelecidas na construção de cidade”, afirma Inês Bonduki, outra responsável pelo estudo. Tendo em vista esse fato, os cinco estudantes envolvidos na execução do trabalho atribuíram um caráter mais conceitual ao projeto. “Os desenhos não são detalhados, não têm escalas. Contudo, indicam questões”, esclarece Inês.

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