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Dicas
por Talita Abrantes


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Sistema Webtransplante propicia transparência no andamento da fila de espera por um órgão

 

Foto crédito: divulgação
Jeová Mina Rocha, coordenador da Central de Transplantes do interior, explica que quando o paciente está em estado muito grave, a equipe médica tem que justificar a prioridade do transplante


Saiba quais os critérios que determinam o andamento da fila de transplantes

Um velho ditado diz que todo brasileiro gosta de fila. Quanto a isso, há controvérsias. Contudo, é consenso que ninguém gosta quando outras pessoas “cortam” a fila. Se na espera pelo atendimento no banco isso irrita, imagine como um paciente que aguarda por um órgão se sente quando, de repente, percebe que sua posição na lista de transplantes regrediu. No entanto, ao contrário das outras filas em que a ordem de chegada determina o tempo de espera, na de transplantes são outros critérios que decidem quem fica com o órgão ou não.

O paciente que receberá um novo rim, por exemplo, é escolhido por compatibilidade imunológica. “O sistema procura um irmão quase gêmeo deste doador na lista. Se encontrar, ele receberá o órgão”, explica Luis Augusto Pereira, coordenador da Central de Transplantes do Estado. Já o fígado é doado de acordo com a gravidade da situação de cada paciente. “O candidato a ser receptor que apresentar um quadro mais grave torna-se o primeiro da lista.” Mesmo nos órgãos em que o importante é o tempo de espera, ainda é preciso compatibilidade de tipo sanguíneo e peso.

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