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Aranha Parawixia bistriata
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Mal de Alzheimer pode ter os dias contados
Molécula da aranha Parawixia bistriata foi isolada por pesquisadores da Faculdade de Medicina (FMRP) e da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), e representa uma das mais promissoras perspectivas para o desenvolvimento de medicamentos mais eficazes no tratamento de doenças como esclerose lateral amiotrófica, mal de alzheimer, esclerose múltipla e esquizofrênia.
O estudo foi publicado na última edição de 2007 da revista científica de farmacologia norte-americana Molecular Pharmacology, pela doutoranda Andréia Cristina Karlim Fontana, que foi orientada e co-orientada, respectivamente, pelos professores Joaquim Coutinho-Netto da FMRP e Wagner Ferreira dos Santos da FFCLRP que estudam essa espécie de aranha há mais de dez anos.
Os pesquisadores isolaram a Parawixin 1, nome dado a primeira molécula isolada da peçonha da aranha Parawixia bistriata, que é encontrada em áreas de cerrado. Em teste de laboratório, a molécula foi capaz de proteger as células neurais do efeito devastador que pode causar o excesso de glutamato, um aminoácido importante no metabolismo humano, causador da morte celular, em alguns neurônios pode ocorrer em quatro minutos.
Os resultados promissores da pesquisa para o desenvolvimento de medicamentos mais eficazes no tratamento de doenças degenerativas podem ser perdidos para grandes laboratórios farmacêuticos por questões burocráticas. Uma lei brasileira proíbe a patente de qualquer produto da biodiversidade nacional. |