A Guerra Particular de Lênin
Lesley Chamberlain
Tradução de Alexandre Martins
Editora Record
420 páginas
R$ 60,00

A Guerra Particular de Lênin aborda o episódio do que foi chamado de “O Vapor da Filosofia”. Conta a história de intelectuais, a maioria filósofos, cientistas e jornalistas deportados por Lênin, no momento em que a Rússia se preparava para a criação da União Soviética. Baseando-se em diários, cartas e memórias dos envolvidos no exílio, o livro traça um panorama do mundo que os banidos estavam deixando para trás e o que tiveram de construir no exterior, além de estudar as manobras políticas que tornaram as expulsões legalmente viáveis. Por fim avalia o que as deportações significaram no contexto da história russa e da história das idéias.

 

 


A situação da classe trabalhadora na Inglaterra
Friedrich Angels
Tradução: B. A. Schumann
Boitempo Editorial
386 páginas
R$ 45,00

Reconhecido por sua originalidade,  o texto de 1845 aborda pela primeira vez na história a revolução industrial como elemento central para a compreensão do controle de mercadorias realizado pelo capital. Com pioneirismo, o autor atribui aos trabalhadores urbano-industriais o status de classe. O volume conta com notas do editor, índice onomástico e uma detalhada cronologia de Engels e Marx que relaciona os aspectos de suas trajetórias aos fatos históricos da época.

 

 


Abdias
Cyro dos Anjos
Editora Globo
236 páginas
R$ 29,00

No contexto da tríade magistério, jornal e emprego público, oferecida na primeira metade do século 20 ao intelectual amansado, Abdias, advogado sem entusiasmo, casado e "pai de família", vê o convite para dar aulas num colégio de meninas ricas com expectativa e vaidade intelectual. Sua vida será, porém, conturbada pela paixão platônica ambiguamente correspondida por uma aluna de 17 anos, fato que não deixa de se relacionar com a emergência das paixões políticas, econômicas, sociais, culturais e urbanas que marcam a época (e, portanto, o livro), às vésperas da Segunda Guerra.

 

 


D. João VI – Um Príncipe entre dois continentes
Jorge Pedreira e Fernando Dores Costa
Companhia das Letras
484 páginas
R$ 57,50

Exame ponderado da vida pública de d. João VI, a obra tenta compreender seus atos no interior do quadro político europeu. O livro combina, com o apoio de ampla documentação, exame dos grandes panoramas diplomáticos com o das políticas comezinhas, que articulam vida familiar e atuação política, acordos públicos e intrigas privadas. Os nove capítulos acompanham o percurso atribulado de d. João, que assume o poder numa Europa modificada pela Revolução Francesa. Ainda revelam o posicionamento hesitante da monarquia portuguesa entre França e Inglaterra, as divisões internas de grupos sociais e facções políticas dentro do país e os problemas provocados por sua esposa Carlota Joaquina.

 

 


O silêncio dos amantes
Lya Luft
Editora Record
160 páginas
R$ 28,00

Após quase dez anos longe da ficção, Lya Luft mais uma vez surpreende o leitor com temas recorrentes em toda sua trajetória como escritora. Assim, a incomunicabilidade e o silêncio entre pessoas que se amam ou deviam se amar, os conflitos familiares, a busca de um sentido da vida, rancores, incompreensão, mas também magia e amor nos relacionamentos, permeiam cada página deste novo livro.  Com coragem e delicadeza, a escritora provoca o leitor a ver o cotidiano sob um novo prisma, pressentindo a imprevisibilidade, que o torna mais rico.

 

 


Segurança, território, população
Michel Foucault
Tradução Eduardo Brandão
Martins Fontes
590 páginas
R$ 79,80

A obra surge a partir do curso ministrado por Michel Foucault no Collège de France de janeiro a abril de 1978, Segurança, território, população. Partindo do problema do biopoder, ele se propõe a estudar a implantação, no século 18, dessa nova tecnologia de poder, distinta dos mecanismos disciplinares, que tem por objeto a população e se propõe a gerenciá-la a partir do conhecimento das suas regularidades específicas. A análise destaca a importância da noção de governo. Assim, Foucault desloca de certa maneira o horizonte do curso: não mais a história dos dispositivos de segurança, que passa provisoriamente para o segundo plano, mas a genealogia do Estado Moderno, por meio dos procedimentos postos em prática no Ocidente para assegurar o “governo dos homens”.

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