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Por Talita Abrantes
Fotos por Cecília Bastos e Jorge Maruta

Arte sobre fotos de Jorge Maruta

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Recursos mais bem aplicados
Mesmo sem correção monetária, a economia nas ligações telefônicas no HU ultrapassou 30%, entre 2004 e 2008

 

 

 

Crédito foto: Cecília Bastos
“Nós centramos esforços em acordos com as operadoras”, aponta Gil da Costa Marques, coordenador da Coordenadoria de Tecnologia da Informação (CTI)


Programa de redução de custos em telefonia pretende alcançar a marca de R$ 6 milhões por ano. O consumo racional é o principal vetor para isso

Parece até sonho. Mas, em apenas cinco anos, a Universidade de São Paulo conseguiu reduzir pela metade os gastos em telecomunicações.  Em 2002, estes custos ultrapassaram a marca dos R$ 10 milhões, ou em valores atuais, R$ 14 milhões. No ano passado, este montante caiu para pouco mais de R$ 7 milhões. Para 2008, a previsão é de R$ 6.430 milhões.

Tanta economia não apareceu na conta da noite para o dia. Antes, foi necessária uma série de ações encabeçadas a partir de 2004 pelo Programa de Redução de Custos e Uso Racional de Recursos em Telefonia e Telecomunicações na Universidade de São Paulo.

A principal delas, na visão de Gil da Costa Marques, coordenador da Coordenadoria de Tecnologia da Informação (CTI), foi a implantação de bancos de celulares nas centrais principais. Pela medida, todas as ligações que eram feitas de telefones fixos para telefones celulares foram convertidas em ligação de celular para celular. “Assim, mediante acordo com a operadora de telefonia celular Vivo, o que antes nos custava R$ 0,85 passou a custar R$ 0,09”, aponta o professor. “Só no ano passado, isso representou uma economia de cerca de R$ 900 mil.”

Heloisa de Lima, coordenadora do programa, elenca o costume de averiguar cada fatura emitida pelas operadoras como outra atividade importante para a redução de custos. “Nós firmamos vários acordos, que se não conferíssemos acabavam não sendo concedidos”, conta. Graças ao procedimento, entre março de 2006 e dezembro de 2007 evitou-se o pagamento indevido de R$ 1 milhão à Telefônica.

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