POLÍTICA UNIVERSITÁRIA
Greve geral está mais longe. Mas a da FFLCH continua

Em reunião na última quarta-feira, representantes do Fórum das Seis — a entidade que congrega sindicatos de funcionários e associações de docentes da USP, Unesp e Unicamp, além de funcionários do Centro Paula Souza — reconheceram que “a proposta de uma greve unificada, neste momento, não se concretizou”. Desta forma, estão mais distantes as chances de uma paralisação na Universidade — o Sintusp, inclusive, iria sugerir que as unidades que haviam paralisado suas atividades voltassem ao trabalho já nesta segunda, dia 17. Por outro lado, ainda não saiu uma solução de consenso para a greve da FFLCH, cujos alunos estão parados desde o dia 2 de maio. Em coletiva na última quarta-feira, o reitor Adolpho José Melfi questionou os critérios aplicados pela direção da faculdade e pelos alunos a respeito do número de professores necessários.
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HISTÓRIA/MEMÓRIA
O centenário do analista cordial do Brasil

O Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas e outros setores da USP preparam a comemoração do centenário de nascimento, dia 11 de julho, de Sérgio Buarque de Holanda, um dos mais destacados intérpretes do Brasil. Sérgio Buarque na história (Raízes do Brasil), Caio Prado Júnior na sociologia (Formação do Brasil Contemporâneo) e Gilberto Freyre na antropologia (Casa-Grande e Senzala) formam a tríade que, nos anos 30, mudou a maneira de se fazer história e representam marcos fundamentais do que Antonio Candido chamaria de pensamento radical, que propõe “a transformação da sociedade num sentido de igualdade e justiça social, implicando a perda de privilégios da classe dominante”. Na USP, Sérgio Buarque foi catedrático de História a partir de 1958, formou uma geração apegada, como ele, à pesquisa documental e idealizou o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB). Ao mesmo tempo rígido e divertido, erudito e boêmio, foi um intelectual de contrastes, e cordial como o Brasil que descreveu. “Eu não sei se conheci alguém mais culto que Sérgio; era um homem que tinha um gosto de viver extraordinário”, diz Antonio Candido em depoimento ao Jornal da USP. “A sua casa era uma festa”, recorda-se José Sebastião Witter, um de seus discípulos.especial >>

ELEIÇÕES
A governabilidade à mercê do mercado


O País que resultou dos dois mandatos do presidente Fernando Henrique Cardoso vive uma vulnerabilidade inquietante, sempre sob o risco de falência provocada pelos especuladores financeiros. É a opinião de Renato Janine Ribeiro, professor de Ética e Filosofia Política na USP. Para ele, a recente tutela militar foi substituída pela tutela do capital internacional. Quanto às eleições de outubro, diz que a sociedade terá que fazer experiências: “Ou vota com ‘prudência’ no José Serra, esperando que a situação melhore, ou aposta na esquerda (Lula)”
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Vertentes da música
Mas nesse caso não são estilos e sim formas culturais, uma mostra de filmes sobre rock-and-roll

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