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Mesmo enquanto espera para ser inaugurado oficialmente, o Parque de Ciência e Tecnologia da USP já está com as portas abertas para receber seus visitantes. O parque, um projeto que está sendo desenvolvido pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, ainda não está com a sua capacidade total de atendimento, mas as atrações que oferece já fazem valer uma visita. A Semana da Pátria, que contará com uma programação especial, pode ser uma oportunidade ideal para isso. Serão seis cursos oferecidos ao longo da semana abrangendo temas como educação ambiental, biológia, física e até o ato de contar histórias. Haverá, também, no dia 7 de setembro, uma oficina de tangram. Cada um dos participantes que conseguir montar três figuras desse tradicional quebra-cabeça chinês levará um jogo para casa.
A proposta dos cursos é abordar, de forma interativa e descomplicada, conceitos essenciais da sociedade moderna. O curso de Educação Ambiental, por exemplo, vai durar a semana toda e terá, além de aulas teóricas, trilhas na mata e atividades em laboratório. O público-alvo é variado, mas, de uma maneira geral, todos os interessados podem participar. “Nossa única restrição ao número de incrições é em relação ao espaço físico”, explica a professora Marta Mantovani, diretora pro tempore do parque. “Nossas instalações ainda não estão prontas”, completa.
O dia 7 irá marcar, ainda, a abertura de uma série de novos atrativos do parque. Além da estação meteorológica e da luneta — que estão no prédio desde o tempo em que abrigava o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas, agora instalado no campus —, haverá um magnetrômetro (instrumento que faz medidas do campo magnético da Terra), um sismógrafo, uma mini bacia hidrográfica e uma alameda do sistema solar. Essas instalações, resultado de uma parceria do parque com o IAG e a Estação Ciência, podem ser visitadas, a partir do dia 7, das 9h às 16h30.
Localizada na Água Funda, em frente ao Jardim Zoológico, a sede do parque é uma atração à parte. São 141 hectares, dos quais apenas 21 construídos. O resto do espaço abriga a maior área de mata atlântica intocada já vista dentro de uma metrópole. Mas, por enquanto, só os participantes do curso sobre Educação Ambiental terão a chance de conhecer de perto esse tesouro verde. “Para garantir a segurança do público e da mata, não vamos abrir o espaço para visitação até termos a infra-estrutura adequada”, justifica Marta.

Os cursos são gratuitos, mas as inscrições são obrigatórias e podem ser feitas até o dia 28 pelo tel. 5073-8599

 




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