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A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de número 14/2000, que determina que o governo do Estado de São Paulo destine 9,57%, no mínimo, da arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) às universidades públicas paulistas, foi aprovada na noite de 11 de setembro, às 21h30, em primeiro turno. A medida — que torna o repasse dos recursos uma obrigação constitucional, e não tema de deliberação anual na época da discussão da LDO —contempla USP, Unesp e Unicamp e deve passar por mais um turno de votação, ainda sem data marcada. No primeiro turno foi aprovada por unanimidade. O autor da emenda, deputado César Callegari (PSB), acredita que dentro de 30 a 40 dias ocorra nova votação.
Para ele, este assunto deve ser tratado ainda nesta gestão da Assembléia e está tranqüilo a respeito de surpresas quanto à rejeição: “Geralmente, a Assembléia aprova em segundo turno medidas já aprovadas em primeiro. Portanto, mais de 50% do trabalho está concluído”, afirma. Além de Callegari, que caracterizou a decisão do dia 11 de "grande vitória", outros deputados tiveram participação importante na votação, entre eles Walter feldman, presidente da Casa, e Vaz de Lima (PSDB). O deputado Callegari alerta para a necessidade de a comunidade universitária acompanhar todos esses movimentos. “São Paulo é o primeiro Estado brasileiro a caminhar para a plena autonomia universitária, situação que poderá permitir salto qualitativo nas suas atividades”, conclui.
 




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