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| NOBEL |
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| O Nobel pelas lentes da Universidade | ||||
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razões e os critérios das academias suecas que outorgam
o Prêmio Nobel a cientistas, escritores e personalidades com
atuação em favor da saúde e da paz nem sempre
são óbvias e levantam especulações.
Por exemplo: por que o romancista húngaro Imré Kerstész,
um sobrevivente de campos de concentração nazistas,
ganhou o Nobel de Literatura, se é quase desconhecido fora
de seu país? A escolha talvez sinalize uma tendência
de reconhecer as boas literaturas escritas em idiomas que representam
ilhas lingüísticas, conforme acredita o lingüista
Aleksandar Jovanovic, da Faculdade de Educação. No
caso do Nobel da Paz, concedido ao ex-presidente norte-americano
Jimmy Carter, o cientista político Braz de Araujo levanta
a possibilidade de a premiação representar “uma
maneira pouco sutil de chamar a atenção dos EUA e
do presidente Bush para a questão do Iraque”, ameaçado
de invasão. Caso interessante é o do Nobel de Economia,
porque um dos laureados, o americano de origem israelense Daniel
Kahneman, não é economista, mas psicólogo.
Ele e George Mason, professor de economia e de direito, tentam explicar
como funciona o processo de tomada de decisão das pessoas
em condições de incerteza. Para o psicólogo
José Aparecido Silva, da USP em Ribeirão Preto, a
base desses estudos é a psicofísica. Quanto ao Nobel
de Medicina, esta é a sétima vez consecutiva que premia
cientistas que estudam o comportamento celular. Foi para os britânicos
Sydney Brenner e John Sulston e o norte-americano Robert Horvitz
e é discutido pelo professor Gustavo Amarante Mendes, do
ICB. Outros especialistas da USP analisam os premiados nas áreas
de Física (o norte-americano Raymond Davis Jr. e o japonês
Masatoshi Koshiba) e de Química (o norte-americano John Fenn,
o japonês Koichi Tanaka e o suíço Kurt Wüthrich).
especial>> |
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| UNIVERSIDADE Radiologista vai administrar a Medicina |
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| Giovanni Guido Cerri, um radiologista de 49 anos, nascido em Milão, apreciador da cultura clássica e autor de 11 livros, obteve 144 dos 190 votos do colégio que elegeu, semana passada, a lista tríplice de candidatos a diretor da Faculdade de Medicina da USP, sendo em seguida confirmado para o cargo pelo reitor. Cerri tem duas prioridades administrativas: melhorar a infra-estrutura didática da graduação e ampliar os serviços oferecidos pelo Hospital das Clínicas. Em Ribeirão Preto, professores da FEA conseguiram melhorias sem precedentes na área de administração hospitalar. Agora a prescrição médica no HC se faz pelo computador e inclui dietas e os cuidados necessários. Em Bauru, a Ouvidoria do Centrinho (hospital de reabilitação de lábios e face) também conseguiu elevar a qualidade dos atendimentos e a integração entre instituição e pacientes. Depois de uma campanha, as receitas passaram a ser bem legíveis. Outro avanço na área da saúde é a inauguração do Hospital Dia de Saúde Mental do Butantã, colocado à disposição dos 420 mil moradores do Distrito de Saúde-Escola do bairro. E nesta quarta-feira (23), o Grea-USP, Unesp, Unicamp e Fapesp farão nos campi universitários uma série de palestras e debates, alertando contra o uso excessivo de álcool. nacional>> |
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Festival
chinês
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Drummond
em filme
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| Roteiro
de cursos |
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| Café
Acadêmico |
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