A guerra bruta são as ações de destruição por meio de tanques, canhões, mísseis, aviões e tudo o que compõe o arsenal bélico inventado pelo homem, mas uma outra visão da guerra é aquela que salta das imagens e de seus múltiplos usos e interpretações. A fotografia pode ser documento histórico, meio de pressão política, símbolo de libertação ou de opressão e ainda de propaganda ou de manipulação. Tudo isso ficou evidente na Guerra do Iraque, praticamente decidida semana passada com a entrada das forças anglo-americanas na capital Bagdá. As estátuas do ditador Saddam Hussein arrancadas dos pedestais e arrastadas pelas ruas representam a destruição de um ícone, de um líder agora decapitado. Na imagem de uma menina ferida está o sofrimento de todas as crianças iraquianas e de suas mães. “A fotografia permite essas múltiplas leituras porque é aberta a interpretações de pessoas de diferentes grupos econômicos e socioculturais”, afirma Boris Cossoy, professor de Fotografia na ECA. Juca Varella, único repórter fotográfico brasileiro a cobrir esta guerra, conta que as modernas câmeras digitais e o sistema de transmissão por satélite dão maior velocidade e dramaticidade à cobertura em campos de batalha. E denuncia manipulação: “Eu vi fotógrafos colocarem crianças na frente de escombros, posicionarem uma muçulmana chorando para compor melhor a cena”. internacional>>

AMBIENTE
Para usar várias vezes a mesma água

A Escola Politécnica da USP está implantando um centro de informação, capacitação e desenvolvimento de projetos e consultoria sobre reúso de água. Haverá um laboratório dotado de tecnologias e processos que compreendem ultrafiltração, microfil-tração e desinfecção com ultravioleta e ozonização. Grandes empresas já utilizam essa tecnologia e conseguem bom retorno dos investimentos. nacional>>

O clima antártico não tem pressa

Cientistas do Programa Antártico Brasileiro voltaram da 21a expedição com muitas novidades. Uma delas é o “registro fantástico” da variação climática que ocorreu há 20 milhões de anos, conforme relata o professor Antonio Carlos Rocha Campos, um dos coordenadores do programa. A massa de gelo que cobre a Antártica não teria aparecido de repente, mas foi crescendo à medida que o clima foi mudando. especial>

Revistas da USP
São três os recentes lançamentos. Duas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, dos departamentos de Antropologia e Teoria Literária e Literatura Comparada, e outra da Faculdade de Saúde Pública.