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GUERRA
DO IRAQUE |
Um patrimônio da humanidade saqueado |
Do Museu Arqueológico de Bagdá saqueadores retiraram
mais de cem mil peças, o museu de Tikrit foi atingido, a
Universidade de Mustansirya, que se originou de uma escola islâmica
(madrasa) do século 13, está praticamente destruída
e ainda falta levantar os estragos em milhares de sítios
arqueológicos. O problema maior do Iraque pós-guerra
é o empobrecimento e a desorganização administrativa,
que contribuem para que as condições de preservação
do patrimônio histórico e cultural do país se
deteriorem consideravelmente. A análise é do professor
de História Antiga Marcelo Rede, da Universidade Federal
Fluminense, que denuncia: muitos textos cuneiformes recentemente
escavados e ainda não publicados podem estar perdidos para
sempre. Durante a guerra, as tropas dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha
só se preocuparam em proteger as instalações
do Ministério do Petróleo, abandonando ao saque museus,
palácios, escolas e hospitais. Quem deve responder pelo crime
de destruição do patrimônio da humanidade? Professor
da Faculdade de Direito da USP diz que, pela legislação
brasileira, seriam o presidente George W. Bush e o primeiro-ministro
Tony Blair; no âmbito da ONU, é teoricamente possível
a criação de tribunal especial para julgar o caso,
assim como o Tribunal de Haia está julgando acusados de genocídio
na antiga Iugoslávia. especial>>
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LIVRO
Cidadania,
conceito e história em livro
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A origem
do conceito de cidadania remonta aos primeiros registros da história.
Há 30 séculos profetas sociais já falavam em
proteção aos despossuídos. Mas cidadania, como
conhecida hoje, nasceu das revoluções burguesas e
da separação dos Poderes. Para recuperar o significado
do termo, o historiador Jaime Pinsky reuniu numa obra de quase 600
páginas textos inéditos de 24 intelectuais brasileiros.
História da cidadania acaba de sair pela Editora Contexto.
cultura>> |
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IEA
estuda nutrição e pobreza
No Brasil não
há fome, há desnutrição, garante Ana
Lydia Sawaya, da Universidade Federal de São Paulo e presidente
do Centro de Recuperação Nutricional. O debate ganhou
corpo depois da criação do Programa Fome Zero e do
Ministério Extraordinário de Segurança Alimentar
e o apoio do Instituto de Estudos Avançados da USP. O IEA
criou o Grupo de Estudos em Nutrição e Pobreza, do
qual fazem parte Ana Lydia e mais sete professores da própria
USP, da Unifesp e da PUC de Campinas. nacional> |
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Nota da Redação |
Em
razão de reformas estruturais na Divisão de Artes Gráficas
da CCS, o Jornal da USP desta semana circula com apenas 12 páginas
e sem suas tradicionais páginas coloridas. |
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