PONTAL DO PARANAPANEMA
O desafio do campo

Sob forte pressão, a questão agrária aguarda com impaciência políticas e ações do governo para o setor, sete meses depois de Luiz Inácio Lula da Silva assumir a Presidência da República. Milhares de sem-terra acampados ao longo de rodovias inquietam cidades e prefeitos; a maioria das 500 mil famílias assentadas até 2002 não tem água, energia elétrica nem acesso a crédito. Enquanto isso, o Ministério do Desenvolvimento Agrário anuncia um plano de assentamento de 60 mil unidades familiares até o fim do ano e o propósito de dar ênfase não à quantidade de títulos de terra, mas à qualidade de vida dos beneficiados, reconhecendo que a agricultura familiar é um setor importante pelo dinamismo econômico e social e pela capacidade de alavancar o desenvolvimento regional. A Universidade não está alheia a esse desafio nacional. Pesquisadores de várias especialidades, com destaque para agricultura, economia, geografia e sociologia, estudam contribuições técnicas para os governos e para os assentamentos, visando em última análise ao desenvolvimento do País. A Coordenadoria de Comunicação Social da USP abre o debate sobre o quadro fundiário e seus problemas, que nasceram ainda na colonização do Brasil. Nesta edição especial, o Jornal da USP dá destaque a reportagem sobre o sofrido dia-a-dia de acampados no Pontal do Paranapanema, no extremo oeste do Estado de São Paulo, onde homens, mulheres e crianças vivem em barracos, com escassez de alimentos e de empregos. especial>>


 
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